Príncipe Harry é proibido de usar símbolo no funeral, mas William recebe permissão; entenda

Insígnia foi retirada do uniforme do neto da rainha durante vigília no sábado (17)

Na vigília ao corpo da rainha Elizabeth II, no último sábado (17), um fato chamou atenção em relação ao fardamento do príncipe Harry. Isso porque uma referência à sua avó foi retirada da vestimenta, deixando o herdeiro arrasado com a atitude, segundo informação do The Sunday Times

O item em questão é a insígnia “ER” (“Elizabeth Regina”, termo em latim para “rainha Elizabeth”), que é utilizado nas vestimentas apenas dos membros ativos da família real, e que foi descosturada do ombro do traje. Harry deixou a família real em março de 2020 junto da esposa Megan Markle. 

“Ele está de coração partido. Remover as iniciais de sua avó pareceu muito intencional“, disse uma fonte ao jornal. Harry chegou a cogitar desistir do uniforme e optar por usar um terno comum, para evitar o constrangimento de não ter as iniciais da monarca.

Ainda conforme o The Sunday Times, a revolta de Harry se deu principalmente em relação à diferença de tratamento entre ele e seu tio, o príncipe Andrew. O filho da rainha Elizabeth II perdeu seus privilégios militares no início deste ano devido a acusações de abuso sexual, mas seu uniforme de vice-almirante permaneceu intacto. 

Irmãos estiveram juntos em homenagem

O príncipe William também esteve no local na noite de sábado e usou o símbolo normalmente. Lado a lado, os irmãos lideraram os 15 minutos de silêncio em homenagem à monarca.

O fato de Harry aparecer fardado já foi uma surpresa, pois inicialmente ele sequer poderia vestir o uniforme. Apesar de ter atuado na linha de frente do Exército britânico durante duas missões no Afeganistão, Harry e o tio Andrew já haviam sido impedidos de usar a vestimenta nas homenagens do dia 14 de setembro. No dia seguinte, no entanto, o palácio de Buckingham deu permissão para que os nobres utilizassem o traje.