Cerca de 3,2 toneladas de cocaína foram apreendidas pela polícia da Nova Zelândia, conforme anunciado pela corporação nesta quarta-feira (8). A droga, que estava flutuando no oceano Pacífico, seria suficiente para atender à demanda de cocaína no país durante 30 anos.
Presa a uma rede e coberta com rolhas amarelas, a substância ilícita estava distribuída entre 81 pacotes, colocados em um “ponto de trânsito flutuante” no oceano, onde as autoridades acreditam que os traficantes deveriam tê-la recuperado a caminho da Austrália.
No entanto, antes que os criminosos pudessem reaver a cocaína, um navio da marinha interceptou os pacotes, a centenas de quilômetros a noroeste da Nova Zelândia. A ação foi executada a partir de informações repassadas pela “Five Eyes”, uma rede de inteligência colaborativa entre Austrália, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.
Segundo Andrew Coster, chefe da polícia neozelandesa, a apreensão é a maior já feita pelos serviços nacionais, e impediu que as drogas rendessem 294 milhões de euros, cerca de R$ 1,6 bilhão, ao tráfico.
"Não há dúvida de que esta descoberta representa um grande golpe financeiro para os produtores sul-americanos e distribuidores deste produto", afirmou Coster, que chamou a captação de “resultado importante” para as forças policiais de ambos os países da Oceania.
Apesar disso, as autoridades ressaltam que ainda é cedo para determinar o local de origem da droga.