A Pfizer acusou uma ex-funcionária da farmacêutica americana de roubar documentos secretos, entre eles alguns sobre a vacina contra a Covid-19, dos computadores da empresa.
Uma denúncia formal foi apresentada nesta terça-feira (25) em um tribunal de San Diego, na Califórnia. Conforme a companhia, Chun Xiao Li teria salvado mais de 12 mil arquivos da Pfizer em uma conta pessoal.
A farmacêutica americana alega que a ex-funcionária teria guardado os documentos secretos pouco antes de pedir demissão, enquanto se preparava para trabalhar em uma concorrente.
Segundo a acusação, Chun Xiao Li teria subido os arquivos digitais para uma conta pessoal usando um notebook da companhia onde trabalhava, o que caracteriza rompimento do acordo de confidencialidade previsto no contrato.
Ela teria mentido e entregado para a equipe de tecnologia um computador da empresa que investigava o vazamento uma máquina que não era a que usava regularmente.
Um juiz federal concedeu uma ordem restritiva à farmacêutica americana contra a ex-funcionária. O magistrado também ordenou que ela não compartilhe nem destrua os arquivos roubados.
Download feito 'por engano'
Em entrevista ao canal de notícias americano NBC, Chun Xiao Li disse que faz o download dos arquivos secretos "por engano". Quando percebeu o erro, afirmou, deletou todos eles.
Também falou que não existem, nos documentos baixados, informações de pesquisas de saúde, como alega a Pfizer.
Conforme a emissora, ela confirma que aceitou um trabalho na concorrente Xencor, também com sede nos Estados Unidos.