Uma mulher de 57 anos levou um tiro na nádega ao se aproximar de um equipamento de ressonância magnética para fazer um exame. O caso aconteceu em junho deste ano em Wisconsin, nos Estados Unidos, mas só foi notificado agora.
O gatilho da arma pode ter sido puxado devido ao ímã da máquina ressonância magnética.
Antes de entrar na sala de exame, a mulher passou por um procedimento de triagem no qual foi questionada se tinha algum objeto potencialmente perigoso, inclusive se estava carregando uma arma. Ela respondeu não a todas as perguntas do questionário.
Após ser baleada pela própria arma, um médico examinou a mulher e viu buracos de entrada e saída "muito pequenos e superficiais", conforme o relatório feito pelo especialista ao FDA (agência reguladora americana equivalente à Anvisa).
A paciente foi transferida para um hospital e posteriormente relatou que a ferida estava cicatrizando bem.
Relembre caso com morte no Brasil
Em janeiro deste ano, um caso similar aconteceu no Brasil. O advogado armamentista Leandro Mathias, de 40 anos, foi baleado pela própria arma ao acompanhar a mãe em uma ressonância magnética, em São Paulo. Ele foi internado em estado grave e morreu 21 dias depois.
A pistola de Leandro foi puxada pelo aparelho assim que ele começou a funcionar. A arma disparou ao bater na máquina, e o tiro atingiu a barriga do advogado.
O laboratório onde foi realizado o procedimento afirmou que o advogado foi orientado sobre os riscos. "Tanto a paciente como o acompanhante foram devidamente orientados quanto aos procedimentos para acesso à sala de exame e alertados sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico. Ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação", declarou a instituição, na ocasião.