A polícia britânica informou nesta sexta-feira (22) que abriu uma investigação por sequestro após o desaparecimento de Alex Batty. O adolescente passou seis anos desaparecido e foi encontrado na França em 13 de dezembro.
"A polícia de Manchester iniciou uma investigação criminal pelo sequestro do menor para averiguar as circunstâncias que rodearam o desaparecimento de Alex Batty de 30 de setembro de 2017 a quarta-feira, 13 de dezembro de 2023", informaram as forças de segurança em um comunicado.
Após ter sido interrogado em seu retorno ao Reino Unido, a polícia de Manchester abriu uma investigação criminal por sequestro. Ele passou seis anos levando uma vida itinerante com a mãe e o avô, em uma comunidade espiritual.
Relembre o caso
Alex Batty, de 17 anos, desapareceu enquanto estava na Espanha com a mãe - que não era sua tutora legal - e com seu avô em outubro de 2017. Foi localizado em uma estrada no sul de França.
Batty foi encontrado andando em uma estrada perto de Toulouse por um entregador no início deste mês. O adolescente disse aos investigadores franceses que viveu em uma "comunidade espiritual" e nunca permaneceu mais do que vários meses no mesmo lugar. "Ela é uma ótima pessoa e eu a amo, mas ela não é uma ótima mãe", disse Batty ao jornal, ao se referir a sua mãe, Melanie Batty.
Sua mãe tem posições "antigoverno e antivacinas" e não queria "se tornar escrava do sistema", acrescentou. Ele decidiu ir embora uma noite depois de uma briga com ela. O jovem admitiu que inventou que estava caminhando há quatro dias nas montanhas quando foi encontrado. Na verdade, percorreu cerca de 30 quilômetros.
"Menti para tentar proteger minha mãe e meu avô", alegou o adolescente, que quer se tornar engenheiro de computação.
Jovem poderia ter sido encontrado há cinco meses
Alex Batty, menino britânico que desapareceu por seis anos, poderia ter sido localizado há cerca de cinco meses. A revelação foi feita nesta quinta-feira (21), após o retorno do jovem de 17 anos para sua casa.
Conforme o jornal britânico Daily Mail, Melaine Batty, mãe do garoto, seria a principal suspeita do sequestro e segue foragida. Foi descoberto que Alex e uma mulher foram em uma unidade escolar, no sul da França, em julho. Professores da escola desconfiaram da aplicação de Alex e reportaram a polícia.