A jovem Julia Faustyna, 21, que dizia ser a menina Madeleine McCann, desaparecida desde 2007, foi levada aos Estados Unidos pela detetive particular Fia Johansson após receber ameaças de morte. As informações são do Uol.
Segundo o jornal The Sun, entre as ameaças contra Julia nas redes sociais estava o "prêmio" de 30 mil euros (cerca de R$ 164 mil) "pela cabeça dela".
Fia foi buscar Julia na Polônia e divulgou, na segunda-feira (6), que ela estava "segura, salva e está feliz" nos Estados Unidos. Vídeo publicado no Instagram da detetive mostra a jovem no aeroporto, em que ela diz ter se sentido um "anjo" ou "celebridade" após desembarcar nos Estados Unidos.
No vídeo, Julia fala que "sonhos se tornarão realidade". "Estou animada, obrigada, Fia. Nunca desista e acredite em si mesmo. Os sonhos se tornarão realidade", afirmou Julia.
Segurança da jovem é prioridade, segundo detetive
Fia disse que segurança de Julia é a prioridade dela. Segundo a detetive, a mãe de Julia "bloqueou a própria filha" e teria dito para a equipe da profissional que "não fará nenhum teste de DNA". O pai da jovem não atendeu as ligações também.
"Os inimigos têm atacado Julia desde que ela se apresentou. A situação na Polônia é que ela não tem ninguém. A família dela não fala com ela. Tendo passado um tempo com Julia e investigando isso, não acho que ela esteja mentindo ou inventando coisas para os seguidores, tudo o que ela diz parece ser real".
No entanto, em fevereiro passado, a Polícia da Polônia descartou a possibilidade de que Julia seja, de fato, Madeleine. A investigação oficial conduzida após a repercussão do caso já reúne provas suficientes de que a jovem mentiu ao alegar que seria McCain.