Duas novas vítimas dos ataques contra as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001 foram identificadas por meio de testes de DNA, elevando o número de vítimas cuja identidade foi apurada para 1.647, segundo informou o gabinete da chefe de medicina forense da cidade de Nova York nesta terça-feira (7).
As últimas vítimas identificadas são Dorothy Morgan e um homem cujo nome está sendo mantido em sigilo por desejo expresso da família. Os avanços foram obtidos graças à análise de restos humanos recuperados no local dos atentados que mataram 2.753 pessoas em um dos episódios mais sombrios da história dos Estados Unidos.
A identificação de Morgan pôde ser confirmada com testes de DNA dos restos mortais recuperados em 2001, enquanto a do homem foi realizada com restos mortais recuperados em 2001, 2002 e 2006. Eles são as primeiras vítimas do World Trade Center a serem identificadas desde outubro de 2019.
Tecnologia de sequenciamento
A recente adoção da tecnologia de sequenciamento de última geração facilita novas identificações, de acordo com o Escritório Forense da Cidade de Nova York, pois oferece maior sensibilidade e velocidade do que as técnicas convencionais de DNA.
“Há 20 anos, prometemos às famílias das vítimas do World Trade Center que faríamos todo o possível pelo tempo necessário para identificar seus entes queridos, e com essas duas novas identificações continuamos cumprindo o sagrado compromisso”, declarou Bárbara. A. Sampson, chefe de medicina forense de Nova York.
“Não importa quanto tempo desde 11 de setembro de 2001, nunca esqueceremos e temos o compromisso de fazer uso de todas as ferramentas à nossa disposição para garantir que todos aqueles que se perderam possam se reunir com suas famílias”, acrescentou.
Até o momento, cerca de 1.106 vítimas do 11 de setembro, o equivalente a 40% das pessoas mortas nos ataques, permanecem não identificadas.