Brasileira condenada por tráfico na Tailândia ganha perdão de multa de R$ 105 mil e reduz pena

Mary Hellen Coelho Silva está presa desde 2022

A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, presa por tráfico internacional de drogas na Tailândia, ganhou o perdão real de multa de R$ 105 mil e teve a pena atenuada. Conforme a Folha de S.Paulo, a jovem de 24 anos ainda deve permanecer por mais sete anos na prisão, já tendo cumprido dois anos da pena total a que foi condenada. 

Em fevereiro de 2022, ela foi presa após desembarcar com 15,5 kg de cocaína no aeroporto do Bancoc. Além dela, outros dois brasileiros também foram presos por tráfico internacional de drogas. Na época, foi condenada a pagar multa de 750 mil baht (cerca de R$ 105 mil hoje) e nove anos e seis meses de prisão. 

Porém, após o rei Maha Vajiralongkorn assinar o perdão real, ela foi liberada do pagamento da multa. Caso ela não pagasse a multa, a pena aumentaria mais dois anos, chegando a 11 anos e seis meses. 

Segundo a defesa de Mary Hellen, a admissão de culpa ocorreu durante o julgamento. O perdão da multa foi comunicado para Mary em abril. "Ela cumpre a pena de maneira exímia, não apresenta mau comportamento", detalhou a advogada Kaelly Cavoli Moreira.

"Por conta deste bom comportamento e por ela não ser dada a prática de crimes no Brasil, levamos esse pedido de perdão da multa à Tailândia. Ficou demonstrado que ela fazia jus ao perdão."
Kaelly Cavoli Moreira
Advogada

O caso está sendo acompanhado pelo Itamaraty desde 2022. 

RELEMBRE O CASO 

A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, presa na Tailândia por tráfico internacional de drogas, foi condenada no país a nove anos e seis meses de prisão. A informação foi confirmada pela defesa da jovem, em 12 de maio de 2022.

Kaelly Cavoli Moreira, representante de Mary Hellen, comentou que a sentença foi proferida em 11 de maio de 2022.

Ainda segundo a Folha de S.Paulo, a brasileira trabalhava em uma churrascaria, mas pediu demissão antes da viagem à Tailândia. Os familiares não sabiam que ela iria viajar, e explicaram que a jovem tinha o plano de voltar a estudar e abrir uma empresa de bolos com a irmã.