O avião da piloto estadunidense Amelia Earhart pode ter sido descoberto após mais de 90 anos desde o acidente. Ela ficou conhecida na década de 1930 por ser a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico. Apesar de ter o plano de dar a volta ao mundo em 1937, ela sumiu em julho daquele ano ao lado do navegador Fred Noonan. O mistério nunca foi solucionado.
Conforme o g1, um ex-oficial da Aeronáutica dos EUA disse ter encontrado os restos do avião. Tony Romeo também é diretor-executivo da empresa Deep Sea Vision. Em entrevista à NBC, ele detalhou que realizou uma expedição de US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) buscando no fundo do mar.
Para as buscas, o ex-oficial utiliza uma tecnologia de sonares no local em que suspeita da queda da aeronave. Em dezembro, Tony registrou uma imagem desfocada em formato de avião. A fotografia foi feita próxima da Ilha de Howland, entre Austrália e Havaí.
Segundo Tony, ele desconhece outro avião que caiu na mesma área, e defendeu que a suposta aeronave fotografada tem formato semelhante aos modelos dos anos 1930, da época de Amelia. Em 2024, ele deve retornar ao local com uma câmera submarina.
Volta ao mundo
Amelia tinha a meta de dar a volta ao mundo seguindo a Linha do Equador. No entanto, após partir de Lae, na Papua-Nova Guiné, rumo à Ilha Howland, ela desapareceu com Fred Noonan. Ela sobrevoou o Oceano Pacífico, e deveria pousar em uma pequena pista. Porém, antes de desaparecer, indicou que não conseguia enxergar a pista.
Desde 2 de julho de 1937, então, a aviadora e o copiloto nunca mais foram ouvidos ou vistos. Em 1939, dois anos depois, Amelia foi declarada morta e os corpos nunca foram encontrados.