Uma mulher, suspeita de integrar um esquema criminoso que fraudou o Seguro-Desemprego e obteve pelo menos 55 benefícios irregulares no Ceará, foi presa pela Polícia Federal (PF), na Operação Polimorfa, nesta segunda-feira (8).
A Operação foi deflagrada com o objetivo de desarticular a quadrilha. Segundo a PF, a suspeita tinha "atuação destacada no esquema criminoso voltado para criação de pessoas físicas e jurídicas fictícias, com o objetivo de simular demissões para fins de recebimento indevido de seguro desemprego".
Além do mandado de prisão preventiva, 22 policiais federais também cumpriram três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, em residências de Fortaleza.
"As buscas têm como objetivo apreender documentos e mídias para instrução de Inquérito Policial para individualização da atuação dos suspeitos e levantamento integral de prejuízos investigados", detalhou a PF.
Investigações iniciaram em 2020
Ainda de acordo com a Polícia Federal, as investigações se desenvolveram em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Ministério do Trabalho e Controladoria Geral da União (CGU) e tiveram início no ano de 2020, referente a fraudes operadas desde o ano de 2018, com uso de documentos falsos.
Os suspeitos de participar do esquema criminoso devem responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa, com penas de até 10 anos de prisão. O nome da Operação remete às várias identidades assumidas por uma das investigadas, com mudanças no visual a cada fraude.