A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Syntonos, nesta terça-feira (22), para combater uma quadrilha suspeita de especular a morte de policiais penais e de praticar tráfico de drogas e tráfico de armas, no Ceará.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da PF, cumpre 6 ordens judiciais expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, da Justiça Estadual, sendo 5 mandados de busca e apreensão (3 em Fortaleza e 2 em Sobral) e um mandado de prisão preventiva, na Capital.
A PF detalhou que "duas mulheres são investigadas por integrar e gerenciar o núcleo financeiro e o tráfico de drogas da organização criminosa, respondendo uma delas ação penal pela prática de tráfico de drogas flagrado em fevereiro deste ano".
As condutas das investigadas podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de tráfico de drogas, tráfico de armas de fogo e constituição de organização criminosa armada, cujas penas podem superar 30 anos de prisão."
O nome da Operação, 'Syntonos', remete ao termo “sintonia”, utilizado por organização criminosa paulista para se referir aos “departamentos” ou “setores específicos” no organograma do grupo criminoso, segundo a PF.
O que é a FICCO
A Polícia Federal destacou que "as ações policiais desencadeadas na FICCO são produtos da cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública, e contaram com a participação do Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (BEPI) e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), ambos da Polícia Militar do Ceará".
A Força-tarefa de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará - FICCO - é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP) e Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).