A fisioterapeuta Hillary Torres Nunes, 27, baleada durante um assalto em Fortaleza, segue internada em estado grave no Instituto Doutor José Frota (IJF). De acordo com a família, ela passa por novos exames para diagnóstico de morte encefálica nesta quarta-feira (28).
Até a publicação desta matéria, ainda não havia informações sobre a prisão dos suspeitos. O Diário do Nordeste enviou uma nova demanda à Secretaria da Segurança para verificar como estão as investigações, mas ainda não recebeu resposta.
Rose Marrie Torres Nunes, irmã da vítima, explicou que o caso de Hillary Torres é muito grave.
Hoje, os médicos informaram que vão refazer o exame para analisar melhor o caso da morte encefálica. Porém, os danos relatados são muito vastos. Mas, no que diz respeito a decisão final e diagnósticos finais ainda não temos. Continuem as orações porque para Deus nada é impossível. E ele há de fazer o melhor para ela
Fisioterapeuta sofreu duas paradas cardíacas
Rose Marrie Torres Nunes, irmã da vítima, informou que Hillary sofreu duas paradas cardíacas ao chegar ao hospital. A bala disparada atingiu a coluna da fisioterapeuta, na região da medula, e estilhaços alcançaram o pulmão.
"Os médicos estão aguardando 48 horas para ver como ela reage e possam fazer a cirurgia para retirar o projetil", informou a irmã. "Ela tá em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Instituto Doutor José Frota (IJF). O quadro dela era estável e delicado", disse Rose Nunes.
Assalto após festa
Hillary Nunes parou o veículo na porta do prédio do amigo, na rua Capitão Olavo, e aguardava ele entrar. No mesmo momento, os dois homens em motocicleta pararam perto do carro.
A fisioterapeuta percebeu a ação dos homens e acelerou o veículo. Um dos suspeitos desceu da moto e efetuou um disparo.
Ferida, Hillary Nunes perdeu o controle do carro e acabou parando. Os homens aproveitaram a situação e abriram a porta do veículo. Eles levaram uma bolsa com documentos de uma das passageiras, além do celular da fisioterapeuta.
Investigações policiais
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) investiga o caso como uma tentativa de latrocínio.
O caso está a cargo da 7ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade que realiza diligências para localizar e capturar os suspeitos.