Utilizar mapas mentais auxilia no estudo para concursos

Ferramenta amplia a retenção do conteúdo ao estimular as ações mentais.

Ter uma ferramenta que, além de atuar no raciocínio, ajuda no processo de memorização de longo prazo, facilitando a assimilação de conteúdos relevantes para prestar provas e concursos públicos. Tudo isso é possível com a utilização de mapas mentais, um dos intrumentos de estudo mais eficientes que existem, que se baseia na organização natural do fluxo de ideias durante o aprendizado.

Cores, desenhos, símbolos e informações segmentadas fazem com que o cérebro raciocine e grave os dados com mais facilidade, somando forças ao processo de estudos para concursos públicos.

Mas de que forma funcionam os mapas mentais? Eles foram sistematizados pelo professor Tony Buzan (1942 – 2019), na década de 1970. Ele observou como funcionava nossa mente perante o aprendizado e percebeu que os mapas mentais estimulam nossa mente, fazendo com que tenhamos que explicar, resumir, estruturar, definir, generalizar, elaborar e ilustrar o conteúdo em questão. Dessa forma, os mapas mentais estimulam nossas conexões neurais, por meio de ligações entre ideias e pensamentos. Essas ações podem resultar em uma retenção de até 95% daquilo que estudamos. 

Para comparar com os métodos tradicionais de ensino, imagine que uma pessoa esteja lendo um texto. Normalmente, por mais que ela se esforce, a taxa de retenção daquele conteúdo, em uma leitura simples, será se aproximadamente 10%.

Como fazer
O mapa mental pode ser feito à mão, em um pedaço de papel, no computador – existem softwares especializados em criar essas peças –, em um cartaz etc. O meio em que ele será escrito não importa, pois o mais relevante é como ele será formado.

Os elementos essenciais para um mapa mental eficiente são: a ideia central, as ramificações, as palavras-chave e imagens-chave, além da utilização de cores.

A ideia central é o tema do mapa mental. Por isso, ele deve sempre começar a ser desenhado no centro da folha, e preferencialmente no formato horizontal, pois assim haverá mais espaço livre para desenvolver seu mapa.

As ramificações são as conexões ou ligações entre a ideia central e as ideias secundárias, terciárias etc. Já as palavras-chave e imagens-chave são elementos de síntese do conteúdo, responsáveis por ativar nossa memória para fazermos a assimilação e a memorização de uma quantidade maior de dados.

As cores são usadas como elemento de diferenciação das informações, de modo a facilitar memorização. Especialistas no assunto recomendam que se defina uma cor para cada ramo principal do mapa mental.

Dicas
Nas ramificações do seu mapa mental, não coloque frases inteiras: insira palavras-chaves que possam ser associadas à informação que deve ser lembrada mais tarde.

As palavras-chave somadas às imagens-chave têm com o objetivo ativar nossa memória e não de passar a informação completa. Afinal, esse é o poder dos mapas mentais.

Se você resolveu usar um software para fazer seu mapa mental, só vai precisar de um computador, tablet ou mesmo celular. No entanto, se a opção foi por utilizar o método tradicional, será necessária uma lista de materiais: papel A4, canetas, lápis de cor, canetinhas, giz de cera etc.

Abaixo, consta um exemplo de mapa mental, para ajudar na construção do seu próprio esquema de estudo. 

Saiba mais
Saiba mais a respeito dos mapas mentais no site da empresa Tony Buzan Group (em inglês) e na página MapaMental:
tonybuzan.com
mapamental.org