Gastos de campanha do senador eleito Sergio Moro (União Brasil - PR) foram considerados irregulares pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O ex-juiz federal e os suplentes dele, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, do mesmo partido, devem prestar esclarecimentos sobre o caso até quinta-feita (10).
Segundo a intimação publicada no mural eletrônico do órgão, a chapa tem até essa data para se manifestar a respeito do relatório de diligências realizado pelo tribunal e efetuar eventuais regularizações.
O prazo para a prestação de contas das candidaturas parlamentares e das encerradas em primeiro turno acabou no último dia 1º de novembro e foi cumprido pela chapa de Moro. No entanto, as inconsistências verificadas na documentação obrigam a candidatura a retificar o processo.
Conforme a assessoria do ex-juiz, toda a documentação sobre será juntada ao processo no prazo estipulado pela Justiça Eleitoral.
"O TRE apresentou um relatório padrão de prestação de contas, o que é natural neste período, e a equipe jurídica já está em contato com a contabilidade da campanha. Existe um prazo de três dias para responder, data em que serão apresentados os documentos solicitados", informou Moro, por meio de nota.
O parlamentar eleito concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo nas eleições gerais deste ano. Após se apresentar como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Moro migrou para o União Brasil e se lançou candidato ao Senado pelo Paraná, saindo-se vitorioso nas urnas.
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