A Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido). O parlamentar é suspeito de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes.
Foram 277 votos favoráveis e 129 contrários. Houve ainda 28 abstenções.
Mais cedo, também nesta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados já havia deliberado por manter preso o parlamentar. O placar havia sido de 39 a 25.
Veja como os deputados cearenses votaram
- AJ Albuquerque (PP-CE) - Abstenção
- Célio Studart (PSD-CE) - Sim
- André Fernandes (PL-CE) - Não
- André Figueiredo (PDT-CE) - Sim
- Danilo Forte (União-CE) - Não
- Dayany Bittencourt (União-CE) - Sim
- Domingos Neto (PSD-CE) - Sim
- Dr. Jaziel (PL-CE) - Não
- Eunício Oliveira (MDB-CE) - Abstenção
- Fernanda Pessôa (União-CE) - Não
- Idilvan Alencar (PDT-CE) - Sim
- José Airton (PT-CE) - Sim
- José Guimarães (PT-CE) - Sim
- Júnior Mano (PL-CE) - Não
- Leônidas Cristino (PDT-CE) - Sim
- Luiz Gastão (PSD-CE) - Sim
- Mauro Benevides (PDT-CE) - Sim
- Yury do Paredão (MDB-CE) - Sim
Os parlamentares Eduardo Bismark (PDT), Luizianne Lins (PT), Matheus Noronha (PL) e Moses Rodrigues (União) não estiveram na sessão.
Prisão de Chiquinho Brazão
O deputado federal está detido em unidade prisional Federal desde 27 de março, três dias após a Polícia Federal deflagrar a Operação Murder Inc, que capturou o deputado, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão.
A ação que prendeu os suspeitos contou com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Além dos três mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.