Mesmo com três pré-candidaturas já lançadas para a Prefeitura de Fortaleza, os dirigentes do Novo, do PL e do União Brasil mantêm diálogo em busca de uma união da direita na Capital. A informação é do presidente do Novo no Ceará, Afonso Rocha. O comandante da sigla também defendeu critérios objetivos para escolher o candidato oposicionista no pleito deste ano.
Rocha conversou, nessa quinta-feira (18), com os editores de Política do Diário do Nordeste, Wagner Mendes e Jéssica Welma, durante a live do PontoPoder. Segundo ele, as conversas da cúpula do novo com lideranças do União Brasil e do PL ocorrem há meses.
“Desde antes de o Eduardo Girão anunciar que é pré-candidato, antes até, quando ele estava pensando ainda, em meados do ano passado, essas conversas já existiam. Temos proximidade e respeito por todo mundo, ontem (quarta, 17) estive conversando com o Carmelo Neto, presidente do PL, conversamos também com o Capitão Wagner (presidente do União Brasil)”, disse.
Com a pré-candidatura do correligionário Eduardo Girão já lançada, Rocha reforçou que o senador apoiou tanto campanhas do Carmelo Neto quanto do Capitão Wagner.
“Temos conversado com todo mundo, não se descarta a união, ela tem que ocorrer, em que momento é que não sei, mas trabalhamos para que a junção de forças ocorra. Sabemos que, por motivos diversos, pode ser que não ocorra, mas temos trabalhado, conversado, cada um montando sua chapa de vereadores, todo mundo colocando seu cavalo na corrida”, afirmou.
“Temos uma oportunidade única de eleger um prefeito de direita em Fortaleza, de preferência que seja do Novo”
O dirigente partidário ainda defendeu um critério claro para definição de um nome para representar a direita nas urnas. “O pensamento do Novo é muito claro, vamos criar critérios objetivos, sentar, colocar critérios: ‘se acontecer isso, se tiver menos rejeição, lá na frente se junta’”, concluiu.