O governo de São Paulo multou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras 13 autoridades e personalidades que participaram da manifestação deste 7 de setembro na Avenida Paulista.
Eles foram autuados por contrariarem lei que determina o uso de máscaras para evitar a disseminação da Covid-19. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 125 mil pessoas participaram do ato na Paulista. O Brasil já teve 583.866 óbitos decorrentes do coronavírus.
Segundo a administração estadual, a multa pode chegar a R$ 1,5 milhão. Esta é a sétima autuação de Bolsonaro por descumprir medidas sanitárias de contenção da pandemia em São Paulo.
Além dele, foram multados o ministro da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas; o secretário especial da Cultura, Mário Frias; o subsecretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula; a deputada pelo PSL-SP, Carla Zambelli; o deputado General Girão; o deputado pelo PSL-RJ, Marcio Labre; o deputado Marco Feliciano, o deputado estadual Danilo Balas e a prefeita de Bauru, Suéllen Rosim.
Também foram autuados o empresário Luciano Hang, o cantor Netinho, o pastor Silas Malafaia e o ex-senador Magno Malta.
Ameaças ao STF
Na Paulista, Bolsonaro repetiu as ameaças contra o Supremo Tribunal Federal (STF), exortou desobediência às decisões do ministro Alexandre de Moraes e desafiou quem o investiga. "[quero] Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso."
"Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou."
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