Eudoro Santana vai a Brasília para diálogo com a direção nacional do PSB sobre filiações no Ceará

Dirigente do PSB no Estado reforçou que Evandro continua "bem-vindo" no partido, assim como outros dissidentes do PDT

Presidente do PSB Ceará, Eudoro Santana informou, nesta segunda-feira (20), que irá a Brasília para se reunir com a direção nacional do partido para tratar sobre filiações no Estado. O encontro está agendado para terça-feira (21), conforme o dirigente. 

Nesta segunda-feira, reportagem do jornal O Globo diz que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, teria declinado da filiação do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), deputado Evandro Leitão. O parlamentar está de saída do PDT e é ventilado para ingressar no PSB para disputar a Prefeitura de Fortaleza em 2024. Outras legendas, como o PT, também estão no rol de possível destino do presidente da Alece.  

O declínio ao nome de Evandro seria parte de aliança entre o PDT e PSB ao nível nacional para manter redutos em algumas cidades, conforme a reportagem. Ao Diário do Nordeste, Eudoro Santana alegou o PSB continua de "portas abertas para Evandro" e a ida à Brasília irá esclarecer "tudo isso". 

"Vou ter uma reunião (com a direção) nacional, ver se lançam alguma nota, alguma coisa", destacou Eudoro. 

O líder do PSB no Ceará acrescentou, ainda, que, "enquanto estiver na direção (do PSB Estadual), quem determina isso (filiação) é a nossa direção". 

"Não só ele (Evandro) é bem-vindo, como todos os outros (dissidentes do PDT)", frisou. 

Pai do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), Eudoro reforçou que, se Evandro não se filiar ao PSB, ele irá para um partido "ligado ao projeto 'Ceará cada vez mais forte'".

"Nós fizemos o convite, lógico que isso é uma decisão dele, e estamos aguardando. Para onde ele for, nós estamos com ele. Se ele for para algum partido, ele vai para um partido ligado ao nosso campo político, ligado ao projeto 'Ceará cada vez mais forte'", ressaltou.

Sobre a possível federação entre o PDT e o PSB, Eudoro Santana ressaltou que o assunto deve ser discutido apenas após as eleições de 2024.