O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, virou réu por improbidade administrativa, segundo informações do g1. A decisão é do juiz da 8ª vara federal do Rio, Jose Arthur Diniz Borges, a pedido do Ministério Publico Federal (MPF) do Rio.
Na semana passada, o MPF havia pedido o afastamento de Vasques por 90 dias, além da condenação de Silvinei por improbidade administrativa.
No argumento do órgão, Silvinei fez uso indevido do cargo e listou situações durante a campanha eleitoral de 2022 em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Manifestação em 30 dias
Na decisão, divulgada pela Globonews, o magistrado afirma que Silvinei Vasques está de férias até o dia 06 de dezembro e quer ouvir a manifestação dele antes de decidir sobre o pedido de afastamento do cargo.
“Determino a expedição de mandado de citação da parte ré para oferecimento de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 17, §7º da Lei nº 8.429/92. Após, voltem-me conclusos, inclusive para apreciação da medida cautelar requerida”.
O MPF, no entanto, deve recorrer da decisão do juiz e pedir um prazo menor para Silvinei se manifestar. Isso porque se ele usar todo o prazo já estará praticamente fora do cargo, uma vez que no governo Lula ele não seguirá no comando da PRF, tirando assim qualquer efeito prático de um afastamento.