Um diplomata brasileiro responsável por organizar a viagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos Estados Unidos testou positivo para a Covid-19, no sábado (18), em Nova York. O jovem foi enviado ao país antes do gestor para organizar a agenda do político na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Bolsonaro desembarcou em solo americano neste domingo (19).
Conforme fontes ouvidas pela CNN, o representante trabalha no cerimonial do presidente da República no Palácio do Planalto. O diplomata só tomara a primeira dose da vacina contra o coronavírus.
O Ministério das Relações Exteriores iniciou o rastreamento de onde o funcionário transitou. A informação preliminar é de que ele teria tido contato com, ao menos, 30 pessoas, incluindo outros diplomatas brasileiros e representantes de comitivas estrangeiras. A pasta também mantém as autoridades americanas informadas sobre o assunto.
Segundo informações da emissora, ele teria tido contato com integrantes do consulado brasileiro na cidade e também na Missão Permanente do Brasil na ONU, além de estrangeiros.
O Itamaraty e Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom) ainda não se manifestaram sobre o caso.
A visita de Bolsonaro criou mal-estar na ONU pelo fato de o presidente não ter se vacinado contra a Covid. O órgão exige que quem participa da Assembleia esteja imunizado contra a doença, mas isso não vale para chefes de estado, como o político.