O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), elencou, nesta segunda-feira (2), uma lista de prioridades para os seus primeiros dias à frente do MEC. Dentre elas, recuperação da qualidade da merenda escolar, mais verba para universidades e retomada do Fies e ProUni.
"São muitos desafios, mas estou convicto de que conseguiremos avançar. E o trabalho começa hoje"
Nesta segunda-feira, Camilo participou se sessão solene de transmissão do cargo no MEC. Na ocasião, cearenses foram em comitiva prestigiar o ex-governador e senador eleito do Ceará.
Durante discurso, Camilo elencou os desafios que considera "urgentes". "Já estou determinando um estudo para retomada de todas as obras de creches, escolas e outros equipamentos da Educação paralisadas por todo o País, por falta de repasse de recursos federais", destacou.
Na sequência, ele disse que fará de "imediato" um "plano para recuperar a qualidade da merenda escolar das escolas".
Ensino Básico
Ainda para o Ensino Básico, disse que implementará um pacto federativo com prefeitos e governadores aos moldes do desenvolvido pelo Ceará, com o PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa).
"No Ceará, temos feito um trabalho permanente desde 2007, iniciado pelo então governador Cid Gomes, hoje senador, e continuado por mim e pela minha querida Izolda. De parceria permanente com os municípos, criamos o PAIC - apoiando diretamente a educação nos municípios. Começou com o apoio até o 5º ano do Ensino Fundamental, e ampliamos até o 9º ano com o +PAIC. Resultado disso é que o Ceará alcançou o primeiro lugar no Ideb nas séries finais do Ensino Fundamental e 2º nas séries iniciais"
Enem, ProUni e Ensino Superior
O novo ministro da Educação destacou, ainda, que quer "recuperar a credibilidade do Enem", bem como o ProUni e o Fies - estes últimos que concedem bolsas e financiamentos para estudantes que não podem pagar universidades privadas.
"(Vou fazer) um plano de retomada do Fies e do ProUni para os nosso jovens. Mais investimentos em Ciência e Tecnologia, porque um País que não investe em pesquisa está fadado ao fracasso", frisou.
Na ocasião, ele destacou ainda que vai aumentar o orçamentos das universidades federais e institutos federais do País, para que as instituições tenham mais "autonomia".
"Se por um lado precisamos de um grande pacto nacional de apoio à Educação Básica, por outro precisamos fortalecer o Ensino Superior, tão maltratado nos últimos anos neste País. Para isso, pretendemos reforçar o orçamento das nossas universidades"