Diagnosticado com pneumonia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por nova avaliação médica neste sábado (25) e, por orientação médica, adiou a viagem à China. O presidente embarcaria para o país asiático neste domingo (26), onde se encontraria com o presidente chinês Xi-Jinping e visitaria duas cidades: Pequim, capital chinesa, e Xangai, um dos principais centros financeiros do país.
Sem especificar uma nova data para o embarque, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou que o serviço médico recomendou o adiamento "até que se encerre o ciclo viral".
Antes prevista para durar até a próxima sexta-feira (31), a visita presidencial a China seria acompanhada por parlamentares, ministros de Estado e governadores, incluindo o do Ceará, Elmano de Freitas (PT).
Também era previsto que mais de 200 empresários integrassem a comitiva, que teria como um dos principais focos o fortalecimento e ampliação da parceria comercial entre os dois países. Iniciativas do Brasil que incluem a criação de um grupo de paz para tentar mediar a relação entre Ucrânia e Rússia, que estão em guerra desde fevereiro de 2022, também estariam na pauta.
Além disso, era prevista a assinatura de pelo menos 20 acordos entre os dois países, entre os quais a criação de fundo entre as duas nações de combate às mudanças no clima e o desenvolvimento de satélite sino-brasileiro para monitoramento de desmatamento.
Primeiro adiamento da viagem
Lula havia dado entrada no Hospital Sírio-Libanês na última quinta-feira (23) com sintomas gripais, quando foi diagnosticado broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A.
No mesmo dia, o Palácio do Planalto informou o primeiro adiamento da viagem, que antes iniciaria neste sábado e passou para o domingo.