Após reunião, na manhã desta quinta-feira (01), na casa de Jair Bolsonaro, o juíz Sérgio Moro aceitou o convite do futuro presidente para assumir o Ministério da Justiça, a partir do próximo ano.
Em um novo formato, ampliado, o chamado "superministério" deverá abranger a Segurança Pública, a Controladoria-Geral da União e órgãos de transparência e combate à corrupção.
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Os detalhes acordados após a reunião, que durou uma hora e meia e terminou por volta de 10h45, serão divulgados em em entrevista coletiva, na próxima semana, segundo nota divulgada pelo juiz.
Na nota, o juiz cita "a perspectiva de implantar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado" como motivações que o levaram a aceitar o cargo. Sérgio Moro ainda afirma que, para "evitar controvérsias desnecessárias", irá se afastar imediatamente das audiências da Lava-Jato, em Curitiba.
Moro, que antes da reunião declarou estar "honrado" com o convite, também havia sido cotado para cargo no Supremo Tribunal Federal (STF). O juíz, responsável por conduzir a Operação Lava-Jato na 1ª instância, virou símbolo anti-corrupção no País.