Com o início da terceira semana de trabalhos de sua equipe de transição, o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) já demonstra qual será a cara do novo governo. Nesta terça-feira (20), o novo presidente confirmou que Wagner Rosário permanece no comando do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU). O deputado federal Luiz Henrique Mandetta assumirá a Saúde. Com as indicações, chega a dez o número de pastas com nomes definidos. Inicialmente, Bolsonaro queria 15 ministérios, mas já sinalizou que o número final pode subir para 18.
Já foram confirmados nos respectivos cargos os seguintes nomes:
Luiz Henrique Mandetta - ortopedista pediátrico, de 53 anos, é deputado federal do Democratas de Mato Grosso do Sul. Ele será ministro da Saúde. É o terceiro ministro do DEM, depois de Tereza Cristina na Agricultura e Onyx Lorenzoni na Casa Civil.
Wagner Rosário - graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito, já atuou como oficial do Exército e tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu o cargo em 13 de junho deste ano. O atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU) será mantido no cargo em 2019.
Ernesto Araújo - é atualmente diretor do Departamento de EUA, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty. Ele será o futuro ministro das Relações Exteriores
General Fernando Azevedo e Silva – é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Superior Tribunal Federal, Dias Toffoli. Assumirá o Ministério da Defesa
Tereza Cristina – deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios, assumirá o Ministério da Agricultura
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira – oficial da reserva, assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito
Sérgio Moro – juiz federal, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf)
Marcos Pontes – astronauta e próximo a Bolsonaro, ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deverá agregar também a área do ensino superior
Onyx Lorenzoni – deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul, assumirá a Casa Civil. Por enquanto atua como ministro extraordinário da transição
Paulo Guedes – economista que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio)