Com 63.800 pagantes realizando um espetáculo fulgurante, o Ceará venceu o América Mineiro por 1 x 0.
A disputa foi nervosa. A maior qualidade do Ceará foi encarar a responsabilidade do jogo sem afobação.
No ataque, a equipe deixou de gravitar em torno apenas de Pulga, seu artilheiro, com o surgimento de um jogador decisivo: Saulo.
Perdendo um gol incrível a poucos segundos de jogo, foi Saulo que deu a vitória na cobrança de penalidade sobre Aylon. Bateu com segurança.
Outras oportunidades o Ceará criou na etapa inicial, ao contrário do América que ficou apenas numa cabeçada de Alê, livre de marcação.
O América foi um time lento na circulação de bola e, ao atacar, deu espaços para o Ceará contragolpear. O alvinegro não tirou proveito disso.
O segundo tempo começou com Ceará, jogando fora uma oportunidade de ampliar com Pulga.
Lisca fez entrar dois jogadores que melhoraram a posse de bola do América: Davó e Adyson. Mas, nada que asanhasse o time americano.
O jogo caiu muito. O Ceará continuou, desperdiçando os espaços que o time mineiro lhe deu para o contra-ataque.
Condé fez entrar Rian no lugar de Mugni e, depois, Recalde, no posto de Aylon. Não foi satisfatório o resultado disso.
A melhor chance o Ceará foi ter com Pulga, no finzinho do jogo. O zagueiro Éder salvou.
Enfim, um placar pequeno, mas valioso por colocar o alvinegro no G-4.
Não há como negar que Saulo, por sua permanente bravura, foi o destaque do jogo.