Ta danado de ruim

Leia a coluna do comentarista Wilton Bezerra desta quinta-feira (8)

Mais do que reunir jogadores que atravessam suas melhores fases, uma seleção brasileira precisa de tempo para um trabalho consistente.

O grupo precisa ficar mais tempo junto. A sugestão pode ser simples, mas é fundamental.

Um time de futebol não são apenas 11 marmanjos defendendo uma camisa. É muito mais do que isso.

Mudando de direção a partir de Tite, passando por Fernando Diniz e chegando a Dorival Júnior, nosso time não tem padrão nenhum.

Se coletivamente a equipe não existe, individualmente o resultado é pior.

A bola dos selecionados certamente ficou nos times que eles defendem.

Classificar-se nas Eliminatórias da Copa do Mundo não é nenhum feito expressivo.

Contra o Equador, foi a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e os mesmos jardins dos jogos anteriores.

Duro é aguentar, depois do jogo, as evasivas e o blá blá blá sobre a insossa apresentação do time.

A equipe brasileira não dá o menor sinal de que está jogando com prazer. É uma tristeza flagrante.

Para quem acompanha as transmissões, os narradores até que se esforçam para criar um clima de emoção. Mas, a sanfona pesa e ninguém se anima.

Tá danado de ruim.