Mesmo que o Grêmio tenha oferecido resistência, o Fortaleza voltou a ganhar no Castelão, com um futebol impositivo.
Alguns senões, como ceder espaços para o Gremio jogar entre suas linhas, um Éderson ativo, mas errando passes, e a falta de controle de Robson, que poderia ter sido expulso.
A favor do tricolor: a liberdade para Crispim frequentar todos os setores de campo, as tentativas de ruptura de David e a excelente participação de Vargas deram ao Fortaleza chances de finalizações, com Pikachu, Vargas (duas vezes) e um giro de David seguido de finalização.
O jovem goleiro Breno operou difícil defesa numa das chances do Vargas.
Os chutes de Alisson e Ferreira, do Grêmio, resultaram em fracas finalizações para fáceis intervenções de Felipe Alves.
Enquanto o Fortaleza montou-se no seu habitual 3-5-2, o Grêmio foi a campo com um 3-4-3, onde o único atacante de oficio foi o Ferreira, pois Alisson e Jean Pierre são meio-campistas.
Na fase final, o Fortaleza teve a bola, o controle das jogadas, enquanto o time gaúcho agrupou-se na defensiva, buscando os raros contra-ataques, com Ferreira.
Em vão, a tentativa do Grêmio em reforçar o ataque com Éverton, Campaz e Diogo Souza.
Depois que David quase abre a contagem, em jogada irregular, por impedimento, e Breno evitar, com grande defesa, que Felipe abrisse a contagem, Romarinho, que havia substituído Vargas, descobriu Pikachu. Livre de marcação, ele selou a sorte gremista.
Placar pequeno para um jogo de muita intensidade.
O tricolor voltou a jogar, dentro do seu jeito.