Fortaleza e o saudável hábito de vencer

Confira análise do comentarista Wilton Bezerra

Antes que o Fortaleza colocasse dois gols de vantagem, assistiu-se a dois bons duelos no jogo: Osvaldo X Weverton e Rafael Veiga X Walef.

Nas quatro chances de gols, duas para cada lado, os goleiros ganharam a parada em difíceis intervenções.

O tricolor apareceu com Ronald e Tinga, inaugurando uma parceria, pela direita, que tende a fazer enorme sucesso.

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Ronald, desempenhando a função tática que cabe ao Romarinho, no banco, e Tinga, dando o beijo da girafa, de maneira mais segura.

O resto da ocupação do campo defensivo do Palmeiras coube a Iúri e David, este último gritando um “abre-te sésamo” nas defesas adversárias, nos últimos jogos. Marcou dois.

O alviverde paulista parecia uma concentração de metalúrgicos no seu setor de meio-campo, abrindo mão da pressão na saída de bola do Fortaleza.

Quando tentou atacar, ofereceu terrenos a preços módicos, nas costas de sua zaga. Achamos que o tricolor deveria ter tido maior interesse,.

Na segunda etapa, o Palmeiras tirou um ala e um volante, e colocou Wesley e William Bigode, no ataque, alterações que, mesmo melhorando o rendimento ofensivo, acabaram servindo para testar a garantia de qualidade da defensiva leonina.

Quanto ao Fortaleza, desviou suas atenções para o clássico de quarta-feira, com o Ceará, e botou em campo vários titulares que assistiam o jogo no banco. 

De todos eles, Romarinho, com a mania de prender a bola e travar, automaticamente, a transição, ficou um pouco fora da curva.

De resto, o Fortaleza ficou a observar o Palmeiras se desesperar .

O hábito de vencer faz bem à saúde e mais um triunfo levou o tricolor a ficar distanciado, por três pontos, do G-4.

Ronald, volante que jogou, mesmo, como meia-ofensivo, foi o craque do jogo.