No Couto Pereira, Estádio do Coritiba, o Fortaleza foi um visitante que abusou da hospitalidade.
Empurrou a porta, armou a rede e, para se balançar, ainda empurrou o pé na parede.
Bastou Osvaldo, pelo lado esquerdo, para provocar sérios danos no juízo dos defensores do Coxa.
Wellington Paulista não pode reclamar de bola que não chegou, por ter deixado passar duas chances de gol, que Osvaldo lhe proporcionou.
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O domínio de jogo tricolor foi amplo e o Coritiba ficou acuado, de forma até humilhante para quem jogou em casa.
Posse de bola, espaços para trabalhar, luxo de desprezar o lado direito do seu ataque, onde Romarinho não consegue organizar bem a transição e chances de gol, tudo isso foi oferecido ao time de Rogério Ceni.
No segundo tempo, Jorginho colocou dois jogadores que balançaram o coreto do seu time: Jonathan, ala direito, e Jean Sasse, um canhoto rápido e ofensivo.
O time ganhou coragem e, mesmo se defendendo mais do que atacando, criou maior número de oportunidades de gol que o Fortaleza.
O Rogério Ceni deve ter tido suas razões para sacar Juninho, Welington Paulista e Osvaldo, de uma raquetada só.
Dos que entraram, somente Tinga é capaz de desatar nós, porque os outros que foram utilizados apenas compuseram o cenário.
Há quem diga que não existe placar injusto.
Mas, bem que o Fortaleza deveria ter despachado o Coritiba, ainda no primeiro tempo.