A insistência de um 0 X 0 angustiante diante do Guarani, em Campinas, deixava o torcedor do Ceará à beira de uma cava depressão.
Somente uma vitória determinaria a volta do alvinegro a série A. O futebol jogado pelo time de Condé não indicava que isso seria possível.
O gol de Tálison, no segundo tempo, anulado por impedimento, aumentou ainda mais a carga dramática do jogo.
Eis que, por uma dessas coisas surpreendentes do futebol, foi o cálido empate, sem gols, e não uma vitória, que acabou consagrando a volta do alvinegro à elite do futebol brasileiro.
Um gol do Goiás, do treinador Mancini, sobre o Novo Horizontino caiu do céu e possibilitou o "milagre".
Os resultados conspiraram a favor do Ceará. Um empate, que não se encaixava na contagem de pontos, e uma derrota do Novo Horizontino, que era apenas uma possibilidade.
Numa questão de minutos, o torcedor alvinegro, que acompanhou a equipe a Campinas, e os que se espalharam em casas, bares e restaurantes, secundarizaram todo o sofrimento imposto pela má atuação do time.
E claro, encharcados de felicidades, caíram numa maravilhosa comemoração.
Duvido que se tenha uma coisa mais emocionante do que o futebol.