O Ceará entendeu que não podia encarar o Atlético, no Mineirão, e procurou sombra, atrás da linha da bola.
Costumo dizer que quem somente se protege não vai a lugar nenhum.
Sonhou com uma oportunidade de contra-ataque que lhe aliviasse do sufoco, conseguiu com Vina, mas Éverson evitou.
Desconcentrou, brigou por uma falta em Geovani, não segurou Hulk e levou.
Capitulou, diante da individualidade de Zaracho, Messias cometeu pênalti em Jair, e Hulk guardou.
No segundo tempo, tentou sair da toca, teve uma chance com Vina, Éverton evitou, o Atlético sossegou o facho e somente mais tarde marcou o terceiro.
Gabriel Lacerda diminuiu e foi só o que deu para fazer.
O Ceará não consegue ganhar um jogo.
Demasiado fácil para o Flamengo
Contra o Fortaleza, o Flamengo bastante desfalcado teve pouco trabalho para enfiar 3 x 0.
No primeiro tempo, bastou ao rubro-negro pressionar a saída de bola do Fortaleza, para anular a ação de Crispim, e desligar os circuitos entre meio-campo e ataque do tricolor.
Interditou o adversário e tornou o jogo uma droga.
No segundo tempo, o Fortaleza mudou os atacantes, como se a eles fosse possível jogar, sem a chegada da bola.
Uma mísera arrancada de David encerrou o repertório ofensivo.
O Flamengo, na mesma batida, controlou as ações ofensivas e, numa falha de Felipe Alves, abriu a contagem, com Pedro.
O Fortaleza apagou, levou mais dois de Michael e ainda teve Ronald expulso.
Um fiasco.
O jogo virou hora do recreio, com o habitual show de substituições.
Apesar da derrota, a torcida do Fortaleza deu gritos de apoio ao time no final do jogo.