Mal começou Ceará e Fluminense, Jael foi espertíssimo: jogou a isca, Nino mordeu e cometeu o pênalti.
Vina matou a saudade dos gols e colocou nas malhas tricolores.
Os times escolhiam as armas de forma truncada, mas equilibrada.
Aí, Gabriel Dias foi expulso, deixando o Ceará com dez.
Igor entrou, Jael saiu e Tiago Nunes lançou mão de um 4-4-1 de emergência, destinando a Vina, no ataque, uma solidão de deserto.
O sufoco que mereceu um fundo musical de Alcione ficou reservado para o segundo tempo.
Pressão e poucas soluções inteligentes do Fluminense, diga-se.
Levantar bola na área penal e dar passe sem direção até o Bonsucesso sabe fazer.
Logo, o Ceará tirou um atacante, Erick, e colocou um defensor, Gabriel Lacerda.
O que o Fluminense tinha de centroavante na casa botou em campo.
Estabeleceu um cerco, sem criar situação que pudesse levar o Ceará ao desespero.
O alvinegro se manteve firme na defesa, saindo até na base do “bumba meu boi”, quando foi preciso.
Uma jornada de resistência, sem dúvidas
Lucca (impedido) e Bobadilha deram dois sustos nos alvinegros, nos minutos finais.
Rick tirou dois zagueiros de tempo e botou o goleiro do Fluminense para trabalhar.
Finalmente, a segunda vitória com Tiago Nunes à frente do Ceará.
Que respiro.