O Sampaio Correia não se achou com condições de encarar o Fortaleza na maior parte do jogo, e preferiu reforçar as fechaduras da casinha.
Nesta segunda partida da Copa do Nordeste, Enderson Moreira resolveu “mexer na cocada”: escalou um meio campo diferente com Pablo, Jussa e Luiz Henrique.
Fez voltar Igor Torres para formar um trio atacante com Wellington Paulista e Osvaldo, num claro 4-3-3 que, com as projeções de Jussa, chegava com um quarto jogador avançado.
Incomodado apenas por uma cabeçada de Jefinho (solitário nove do Sampaio) o tricolor encontrou em Mota, goleiro da “Bolivia querida”, barreira para evitar que Jussa e Osvaldo marcassem.
Na segunda fase, com menos de um minuto, Vanderson, zagueiro, aproveitou dois retornos de bola em conclusões de Bruno Melo, colocado no primeiro poste após um escanteio, e abriu a contagem.
Não demorou muito, e o treinador do Fortaleza entendeu de botar em campo as novidades e jogadores que estão de retorno ao Picí.
Chegou a colocar um ataque improvável com Coutinho, Robson, Vargas e Carlinhos.
Vargas desperdiçou duas chances de fazer uma volta triunfal, mas Robson não jogou fora a oportunidade de uma estréia com gol e selou a sorte do Sampaio no jogo – 2 X 0.
Duas alterações deram um pouco mais de coragem ao time maranhense – as entradas de Gabriel e Jajá, que contaram com a subida de produção de Diones.
Boeck, desacostumado a ser titular por um logo tempo, andou “caçando borboleta” num lance mas reabilitou-se ao realizar duas boas defesas em conclusões de Jajá e Diones.
Duas vitórias, liderança do grupo, ventos favoráveis no picí e análise dos reforços precisando do indispensável tempo para ser feita.