A eliminação do Fortaleza na Copa do Brasil é dura, mas a realidade é que o Fortaleza perdeu a chance da vaga no tempo normal. O Tricolor de Aço foi melhor no tempo normal, e quando a partida estava 2x1, tinha o controle do jogo em São Januário, mas inexplicavelmente caiu de rendimento e permitiu a virada de um Vasco exposto, inseguro e pressionado.
O Fortaleza era um time que tinha a bola, era mais organizado, mas falhou demais defensivamente. As falhas nos gols de Vegetti e Pumita foram visíveis. No gol do centroavante, do empate em 2 a 2, ele subiu sozinho sem marcação. Já no gol de Pumita, João Ricardo falhou.
Hércules ainda empatou o jogo em 3 a 3, mas nas penalidades, mais uma vez o time sucumbiu, como diante da LDU na Sul-Americana, e do Ceará na final do Campeonato Cearense.
Lucero, Pikachu, Hércules e Zé Welison marcaram, mas o Vasco também foi convertendo, mantendo a pressão a cada batedor. E quando Vegetti marcou a 5ª para o Vasco, toda pressão foi para Kervin Andrade. O jovem, que decidiu em La Bombonera, perdeu, eliminando o time da competição.
Tinga falou ao fim da partida que pênalti é loteria. Mas não é. É treinamento e cabeça. Treinamento a gente sabe que o time treinou penalidades. Vojvoda falou que foram 3 dias de treino. O problema foi a cabeça, a pressão. Uma coisa é ir bem no treinamento e outra é no jogo. O jogo é completamente diferente. Há o fator psicológico e não dá pra descartar que o histórico recente pesou.
Agora é pensar na Copa do Nordeste, na semifinal contra o Sport, que é jogo único fora de casa e também com possibilidade de decisão nos pênaltis no dia 26. A equipe precisará de cabeça, mas principalmente, decidir o jogo no tempo normal. A chance contra o Vasco apareceu, a equipe desperdiçou. É ver o que acontecerá em Recife.