Estudo da consultoria PwC Brasil, ao qual esta Coluna teve acesso, mostra que 67% dos profissionais preferem o regime de home office ou modelo híbrido com, no máximo, duas idas ao escritório por semana.
Entre pessoas com cargo de gestão, a taxa cai para 58%, aponta o levantamento.
O percentual dos colaboradores que gostariam de trabalhar presencialmente três ou mais vezes é de apenas 23% dos entrevistados.
Foram ouvidos cerca de mil profissionais, sendo 289 lideranças e 633 colaboradores, em todo território nacional, de 17 de janeiro a 4 de fevereiro deste ano.
Produtividade
Quatro em cada dez dos executivos acreditam que não há diferença nas entregas em rotinas de trabalho com home office. Já entre trabalhadores de cargos mais baixos, 68% afirmam que são mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
“O estudo revela que não existe mais um modelo único de trabalho. O formato ideal depende de cada empresa, da natureza do negócio e do perfil de cada profissional. Os executivos precisam estar atentos a essas diferenças. Além disso, as necessidades estão mudando muito rápido. As empresas precisam ter agilidade e resiliência na reconstrução dos seus novos modelos de trabalho", afirma Tatiana Fernandes, sócia e líder de Capital Humano da PwC Brasil.
Em um recorte de gênero, a pesquisa, realizada em parceria com a PageGroup, revela que 73% das mulheres preferem regime integral de home office ou regime híbrido. No caso dos homens, a taxa é de 61%.