Os novos desafios

Veja a coluna desta sexta-feira (15)

Legenda: Ceará e Fortaleza disputam no momento o returno da Série A do Brasileiro
Foto: Thiago Gadelha/SVM

Amanhã, no Castelão, o Ceará enfrentará o Corinthians. Missão: sair da zona de rebaixamento. Ao contrário do Ceará, o Corinthians vive momentos de muito sucesso. É vice-líder da Série A nacional, com 29 pontos. Na Copa Libertadores da América, eliminou o Boca Juniors em pleno Estádio Bombonera. Na Copa do Brasil, apesar da derrota (1 x 0), despachou o Santos dentro da Vila Belmiro. E, pelo Campeonato Brasileiro, ganhou (1 x 0) do Flamengo no Neo Química, jogo válido pela 16ª rodada. Em todos esses jogos, brilhou a estrela do goleiro Cássio. Além de completar 600 jogos pelo clube, notabilizou-se como herói da classificação em Buenos Aires, onde ele pegou dois pênaltis. É assim, no embalo, que o Corinthians vem encarar o Ceará. Não gostei da produção do Ceará no primeiro tempo do clássico-rei de quarta-feira. Na fase final, assumiu o controle do jogo. Ganhou do Fortaleza, mas não levou a vaga. O Ceará tem de quebrar o tabu de não vencer no Castelão, quando atua como mandante pela Série A. É extremamente desconfortável a situação alvinegra. Por enquanto, o Vozão deixa de lado a Copa Sul-Americana e agora concentra todas as atenções na Série A nacional.    

Sair da lanterna 

Dois desesperados em campo no Estádio Antonio Accioly em Goiânia, domingo. Atlético-GO e Fortaleza estarão na luta para sair da zona baixa. Um jogo de tensões e medos. Os dois são passageiros da agonia. A mesma agonia que aflige Ceará (17º) e Juventude (19º). Os quatro da zona de rebaixamento não terão sossego.  

Técnico 

Dependendo do resultado em Goiânia, certamente as pressões serão ampliadas sobre o técnico Vojvoda, que começa a ter seu trabalho questionado. O futebol segue o rígido ritual dos resultados. E com Vojvoda não seria diferente. Ele está no limite entre o crédito que conquistou com a bela campanha de 2021 e o débito que aumenta a cada tropeço em 2022. 

Ausência 

Quem no Fortaleza fará o papel de Yago Pikachu, que deixou o clube. De momento, não vejo ninguém capaz de realizar com o mesmo grau de competência as funções exercidas por Pikachu. É mais uma questão que está sob análise do técnico Vojvoda. Pikachu foi lateral-direito, meia, atacante e goleador. Foi tudo. Incrível a sua versatilidade. 

Técnico II 

A situação do técnico Marquinhos Santos também ficará em perigo caso haja uma sequência de insucessos nestes três jogos que faltam para terminar o turno. Amanhã, o Corinthians (Castelão). Na terça-feira, o Avaí (Castelão). No domingo (dia 24), o Juventude (fora). Um tropeço diante do Corinthians, será compreensível. Um tropeço diante do Avaí será inaceitável.



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