Fico confuso, quando tento entender o que se convencionou chamar de time reserva. Aliás, para alguns, time reserva; para outros, time misto. Ainda há quem chame de time alternativo ou formação B. Agora lembrei dos meus amigos Dan Viana e Leyla Diógenes, que apresentam o “Mistura Boa” pela TV Verdes Mares. Está aí uma denominação que pega bem: Mistura Boa. Pronto. Resolvida a questão. Motivo do mote: quando é ou deixa de ser o time reserva? Ora, com a rotatividade do elenco, fica difícil separar o joio do trigo. Mas é possível.
Na lição bíblica, o Senhor manda que deixem crescer ambos juntos, joio e trigo, até a ceifa. Aí, colhem primeiro o joio para queimar. Depois, colhem o trigo para guardar no celeiro. No futebol, ao treinador é dada a tarefa de fazer a devida diferenciação. Mas fica tudo muito parecido, máxime quando a qualidade técnica do grupo é bem apurada. O Boca que enfrentou o Fortaleza foi o time reserva ou o titular? Para mim, o Boca. O Fortaleza que enfrentou o Bragantino foi o time reserva ou o titular? Para mim, o Fortaleza. Cada qual, então, entenda como quiser.
Gramado
Voltou à tona a velha história do gramado do Castelão. Até quando, meu Deus? Em fevereiro do ano passado, após três meses de interdição do Castelão, foi entregue o novo gramado. A drenagem estava funcionando muito bem. Suportou as fortes chuvas da época. Tudo levava a crer que o problema tinha sido solucionado. Ledo engano.
Problema
Agora, apenas um ano e dois meses depois, o gramado do Castelão volta a ser alvo de críticas. A Conmebol tomou a decisão de não permitir jogos da Copa Sul-Americana no nosso maior e mais importante estádio. Prejuízo para o Fortaleza que terá de buscar um outro estádio para a realização de seus jogos pela Sula.
Prejuízo
Caso se confirme a impossibilidade de utilização do Castelão para jogos da Sula, qual seria a opção tricolor? Se no PV, o máximo seria um público de 19 mil torcedores. Em vez de quase 60 mil torcedores no Castelão, o Fortaleza teria que aceitar a significativa redução imposta por jogos no pequeno PV.
Regulamento
No regulamento da Copa Sul-Americana há o seguinte: na fase de grupos, a Conmebol admite a utilização de estádios com capacidade mínima de 10 mil lugares. Nas oitavas e nas quartas de final, a capacidade mínima sobe para 20 mil lugares. Nas semifinais, 30 mil lugares. Mas não há capacidade mínima estabelecida para o estádio que for sediar a final. É um absurdo.
Incoerência
A Conmebol, que exige capacidade mínima de 30 mil lugares para o estádio sediar a semifinal da Sula, é omissa com relação à capacidade do estádio para a final. Foi assim, por essa omissão no regulamento, que admitiu o Estádio de Maldonado, com capacidade de apenas 25 lugares, para sediar, como sediou, a final de 2023, LDU x Fortaleza. Total incoerência.