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Grave problema de finalização

A preocupação no Fortaleza é com os erros nas conclusões. Não me refiro apenas ao jogo passado, quando por equívocos assim perdeu para o Ferroviário. Recuo um pouco mais o tempo. E observo que diante do Flamengo também o Leão desperdiçou chances importantes antes de o rubro-negro deslanchar. Portanto, todo o trabalho deve ter por foco acertar a mira tricolor. Tatu, Bismarck, Reginaldo Júnior e Guto mandaram para fora excelentes oportunidades de gol. Ora, amigos, não há clube que avance nem treinador que se sustente se o essencial não acontece: o gol. Hoje, no Alcides Santos, o Leão recebe o Limoeiro desfigurado por pífia campanha e por problemas internos graves. Há, portanto, ambiente favorável ao tricolor. Se a artilharia novamente não funcionar, comprometido estará o próprio projeto leonino.

Chances de gol

O atacante Felipe Klein teve destacada presença no Ferroviário em 1010. Ele, com belos gols, assinalou sua passagem pela Barra do Ceará. Portanto, é inata a este centroavante tricolor a vocação de artilheiro. Ora, se o Fortaleza está se ressentindo de melhores resultados neste setor, não entendo a razão de não se oferecer ao Felipe Klein a oportunidade de entrar de início. Ele tem juventude, força física, velocidade e qualidades de finalizador. Merece uma chance melhor.

Clássico do Cariri

O Guarani/J está melhor. Não digo apenas pelos números do campeonato, mas pelos recentes desempenhos dos antagonistas. O Leão do Mercado tem bola redondinha com Marcinho Guerreiro, Jerson, Zé Augusto, Niel e companhia. Está no G-4 e esteve na semifinal do turno passado. O Guarani está no embalo, motivado mais ainda por ter quebrado a invencibilidade do Ceará. Já o Icasa ainda busca sua melhor formação. O zagueiro Rayan está aí. O Verdão tem bons e conhecidos nomes como Panda, Paulo Foiani, João Neto, Fábio e Marciano. Se bem que Marciano está fora pela automática. Problema para o treinador Freitas Nascimento. Mas o raciocínio, quando se trata de clássico, é universal: nivela.

O gol de Mirandinha em Londres

Desde 1956 (1º jogo) a Seleção Brasileira joga em Londres. Esta será a 18ª vez. No antigo Estádio de Wembley tivemos um gol do cearense Mirandinha, atual gestor do Ferroviário. Aconteceu no dia 19 de maio de 1987 (Inglaterra 1 x 1 Brasil), jogo válido pela Taça Stanley Rous, conquistada depois pela Canarinho em Glasgow, justo com vitória sobre a Escócia (2 x 0).

Tabela detalhada

A Gentilândia voltará a viver o futebol como nos velhos tempos em que o PV era cenário dos jogos locais ou nacionais mais importantes. Em 1971, vi Ceará x Fluminense, Ceará x Corinthians, pela Série A, justo no PV. Agora a tabela detalhada da CBF confirma Ceará e Vasco, dia 21/05, para o PV. Diferença: o PV, agora modernizado, jamais receberá público de 37 mil pagantes. Encolheu para pouco maios de 20 mil. Ainda assim valerá conferir.

A primeira vez

Domingo, pela 1ª vez em Londres, Brasil x Escócia. De 1966 a 1998, as seleções principais enfrentaram-se 9 vezes (7 vitórias do Brasil e 2 empates). Pela Copa do Mundo, 4 jogos: 1974, Frankfurt (0 x 0); 1982, Sevilha, Brasil 4 x 1; 1990, Turim, Brasil 1 x 0; 1998, Saint-Dennis, Brasil 2 x 1. Será o 6º jogo sob o comando de Mano Menezes (3 vitórias - 2 x 0 EUA, 3 x 0 Irã e 2 x 0 Ucrânia; duas derrotas por 1 a 0 (Argentina e França). Dados de Airton Fontenele.

Recordando

Publico outra vez a foto do Gentilândia de 1961, agora com todos identificados. A partir da esquerda (em pé): Afrânio, Luciano Bernardo, Menezes, Darlan, Marcelo Rocha e Vieira. Na mesma ordem (agachados): Tico, Albano, Aristo, Dezinho, Luciano Maciel e Raimundinho. Detalhes: Menezes mora em Maracanaú; Darlan, Marcelo Rocha, Haroldo e Luciano, em Fortaleza. Não há notícias sobre os demais.