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Não há time B

O presidente do Fortaleza, Paulo Arthur, esteve no debate Bola. Ele disse que não considera "Time B" a formação que foi a Itapipoca. Explicou que para ele não há divisões senão um time inteiriço, um elenco onde todos têm condição de ser titular. Tudo bem. Aliás, comentário semelhante fiz também quando houve referência ao chamado "Time B" do Ceará. A rigor, o time reserva, não obstante a inclusão de vários atletas no time principal, não deixa de ser um apêndice necessário de todas as equipes. O suporte que advém das opções de banco muitas vezes é tão fundamental quanto o potencial da equipe titular. Deu para compreender a explanação feita pelo presidente tricolor. De qualquer forma, embora um só seja o elenco, as diferenças não deixam de existir. Afinal, só há onze vagas. E estas são teoricamente preenchidas inicialmente pelos melhores.

Notas & notas


Lamento a morte do ex-narrador Jaime Rodrigues, locutor esportivo de belíssima voz que, nas décadas 50/60, deixou a marca de seu talento trabalhando na Rádio Iracema, Rádio Uirapuru e Ceará Rádio Clube. Em 1970, ainda fiz uma narração em dupla com ele na Rádio Dragão do Mar, mas ali o Jaime já estava abandonando a carreira. Fica a saudade. ///// Foi agradável conhecer pessoalmente o advogado Adailton Campelo, do setor jurídico do Leão.

Alternativa

Mais uma vez o volante Michel, do Ceará, faz valer a alternativa que tem em chutes fortes da entrada da área adversária. Foi assim o seu gol na vitória sobre o Horizonte. Aliás, Michel poderia até ampliar sua participação nesse tipo de conclusão, porquanto não raro vem dando certo. Poucos times exploram tal alternativa de finalização, que é arma poderosa porque geralmente surpreende os goleiros habituados a receber bolas em chutes mais próximos.

Flamengo já mexe com a torcida

Ronaldinho Gaúcho novamente aqui na terrinha. Ei-lo ao lado do pesquisador Airton Fontenele. A foto foi batida em 2002, quando esteve no Castelão pela Seleção Brasileira, logo após ganhar o penta na Copa da Coreia/Japão. Nessa Copa ele marcou um golaço na Inglaterra. Hoje, ídolo no Flamengo, está fazendo a festa da torcida rubro-negra em Fortaleza.

Recordando

Num encontro de veteranos, há alguns anos, o registro de dois atletas que marcaram época no futsal cearense na década de 1960. A partir da esquerda: Claudio Figueiredo, hoje industrial, e o economista Ponce de Leon. Goleiro e ala que se destacaram pelo qualidade técnica, como recorda Sílvio Carlos.

Revi os lances

O goleiro Jefferson reclamou da arbitragem porque entendeu que Washington ajeitara a bola com a mão na hora em que marcou o gol de desempate do Ceará (3x2). Revi o lance várias vezes. Conclusão: realmente houve a irregularidade. Mas Jefferson não disse nada com relação ao pênalti claro cometido em Osvaldo. Também revi o lance. Osvaldo sofreu pênalti mesmo quando o jogo estava empate. E o árbitro nada marcou. /// Com relação ao pênalti em Juranilson, do Ferroviário, então técnico do Quixadá, Paulo Maurício, reclamou do árbitro, alegando que não houve a falta. Também revi o lance várias vezes. Conclusão: houve o pênalti, sim. Juranilson foi derrubado dentro da área do Quixinha.