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Indiscutível supremacia alvinegra

Notória a superioridade do Ceará. O Fortaleza foi melhor apenas nos 10 minutos iniciais, com Reginaldo Júnior e Bismarck em cima. Até teve chance de abrir o placar com Léo Andrade. Logo depois o Ceará tomou conta do jogo. Boiadeiro, Vicente, Iarley, Geraldo e João Marcos passaram a fazer a diferença. Mas as conclusões equivocadas do Ceará e as belas defesas do ótimo Fabiano deixaram o primeiro tempo no 0 a 0. Na fase final, indiscutível a supremacia do Ceará. Dimas Filgueiras fez substituições que provaram sua intenção de ganhar. Ganhou. Tirou um lateral e fez entrar o meia Sérgio Mota. Injetou sangue novo com Osvaldo e Nicácio. O Fortaleza sentiu suas limitações. A entrada de Leandro e Cleiton nada mudou. Minutos derradeiros, o passe mágico de Nicácio para o gol de Osvaldo (1 x 0). Justiça no placar. O Ceará foi melhor em tudo. Mereceu o título.

Substituições definiram a vitória

Feliz o técnico Dimas Filgueiras: o gol da vitória surgiu por iniciativa de dois atletas que ele fez entrar no momento agudo da partida: Marcelo Nicácio (o passe) e Osvaldo (o gol). /// No segundo tempo, sumiu o poder ofensivo do Fortaleza. A criatividade tricolor implodiu: nem Luciano Henrique, nem Bismarck. /// Iarley não gostou de ser substituído, mas depois entrou no clima da festa. É comum. Iarley foi o melhor. Fabiano o destaque.

Recuperação

O Icasa teve sua imagem arranhada no primeiro turno porque nem de longe lembrou as boas formações de outras jornadas. Foi um Verdão sem brio, sem brilho.

Uma equipe comum, incapaz de gerar temores. Zacarias Silva sentiu o peso do grave equívoco cometido. Ele não poderia ter admitido o desmonte do time que sob o comando de Junior Xuxa fez belas apresentações na Série B nacional.

Ainda bem cuida de corrigir a mancada. E reforça o time para o segundo turno.

Recordando

Década de 1990. Calouros do Ar, quando ainda lutava pela sobrevivência. Depois foi caindo para as divisões inferiores. A partir da esquerda (em pé): ? , Wambar Menescal, Dom, Júnior, Ricardo, Ernesto, Capricho, Erasmo, Gomes e major André (preparador físico). Na mesma ordem (agachados): Zezezé, Antonio, Zé Antonio, Anísio, Betinho e Ricardo. (Acervo de Jurandy Neves).

Confiança e discurso otimista

O presidente do Ferroviário, Luiz Neto, apesar do fracasso coral no primeiro turno, mantém o discurso otimista com relação às possibilidades no turno final. O comandante tem que agir assim mesmo, ou seja, sempre transmitir confiança ainda que persistam as condições adversas. Mas só o pensamento positivo não basta. Há que transformar isso em ato concreto.

Podem render mais

Alguns atletas que entendo poderão render mais no 2º turno que já começa depois do Carnaval: Jony, lateral-esquerdo do Guarany de Sobral; Zé Augusto, Jerson e Niel, do Guarany de Juazeiro do Norte; Carlos Alberto, atacante do Crato. Carlos, quando era do Maranguape, foi inclusive artilheiro do Campeonato Cearense; Cleiton, do Tiradentes. É goleador e não pode sumir como o Tigre de repente sumiu; Jailton, bom lateral do Crato.