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Ritmo mantido

Desfeita, pelo menos inicialmente, a preocupação sobre como voltaria o Ceará após a paralisação decorrente da Copa 2010. O técnico Estevam Soares foi sensato: conservou o que vinha dando certo. Pouco se importou com o que poderiam dizer sobre o perfil herdado de PC Gusmão. Manteve-o. O time continua pegador e também com as mesmas dificuldades para assinalar gols. A opção de ataque nas investidas de Misael está ficando manjada. Isso tende a facilitar a neutralização por parte dos adversários nos futuros jogos. O Ceará terá de criar outras alternativas. Nesta parte reside o desafio de Estevam Soares, ou seja, pegar o que herdou de PC e ampliar o repertório. A partir daí Estevam passará a assinar sua grife no padrão alvinegro. Por enquanto, um dado otimista: o time deu sinais de que não sentiu os efeitos da paralisação.

Visita

O ex-goleiro Maizena, que brilhou no futebol brasileiro, quer no Inter/RS, quer no Fortaleza, visitou o programa A Grande Jogada (TV Diário). Entrevistado por Sebastião Belmino, Maizena mostrou como um passo rápido para o lado permitiu que o goleiro Júlio César pegasse a bola que Misael mandou no ângulo. O chute parecia indefensável. Defesa semelhante fez o goleiro da Holanda, Stekelenburg, num chute quase indefensável de Kaká. O hoje empresário Maizena sabe muito.

Advertência

Na conversa com Sebastião Belmino, o ex-goleiro concordou com os que optaram pelo Castelão para os jogos do Fortaleza, evitando assim o alçapão "Alcides Santos". Segundo Maizena, as dimensões do alçapão ajudariam a retranca do visitante. Já no Castelão o time mais técnico, como teoricamente é o Fortaleza, levará a vantagem de ter mais espaços para abrir os esquemas fechados. Mas para compensar a maior distância entre a torcida e o campo de jogo, é preciso que o público seja bem maior do que aquele que faria a diferença no Pici. Opinião de quem, como Maizena, conhece muito bem as diferenças entre jogar num estádio grande e num estádio de dimensões mais reduzidas.

Voo de gaivota

Diego confirmou no jogo diante do Corinthians a sua crescente afirmação como goleiro titular do Ceará. Foi extremamente seguro em todas as intervenções. Fez uma defesa em voo de gaivota, ou seja, aquela em que o goleiro decola e paira no ar como desafiando a força da gravidade. Isso aconteceu quando mandou para escanteio bola chutada por Bruno César. Ótimo.

Mais uma

O pesquisador Eugênio Fonseca amplia o rol de jogos Ceará x Corinthians. Campeonato Nacional - 1972, PV, (Ce 0 x 1 Cor); 1972, em São Paulo (Cor 1 x 0 Ce); 1974, Castelão (Ce 0 x 1 Cor); 1974, Castelão (Ce 0 x 1 Cor); 1976, Castelão (Ce 0 x 2 Cor); 1977 Castelão (Ce 1 x 0 Cor). Brasileirão - 1986, em São Paulo (Cor 4 x 0 Ce); 1986 Castelão (Ceará 0 x 0 Cor). Copa Conmebol - 1995, Castelão, Ce 1 x 1 Cor); 1995, em São Paulo(Cor 2 x 2 Ce).

Complementação

Série B, 2008, Castelão (Ce 2 x 2 Cor); 2008, em São Paulo (Ce 0 x 2 Cor). Série A 2010, Castelão (Ce 0 x 0). Próximo encontro Corinthians x Ceará, pela Série A, será no dia 10 de outubro, às 16 horas, em São Paulo. /// Notas & notas: Montenegro Atividades Esportivas faz seleção de garotos na faixa etária de 10 a 16 anos para escolinha de futebol. Local Colégio Marista de Mondubim. Horário de 13h30 às 16hs. Contatos pelo telefone 9924.2629.

Recordando

Década de 60. Meia João Carlos, quando no Ceará Sporting Clube. Observem a camisa alvinegra sem o escudo. Durante alguns anos, o Ceará, de tão reconhecido apenas como alvinegro, deixou de lado por um período o uso do emblema. João Carlos marcou época num time que tinha nomes famosos como Carlito, Gildo, Laudenir, dentre outros. (Colaboração de Elcias Ferreira).