Sem a mão de Deus
Luís Fabiano logo cuidou de dizer que não tinha sido ajudado pela mão de Deus ao marcar seu segundo gol, mas sim por um involuntário toque de mão. Ainda bem não envolveram Deus nesse episódio. Até o árbitro Stephane LANNOY (FRA) tentou saber junto ao jogador se houvera mão. Deixa para lá. Valeu a vitória Canarinho. Após o primeiro lance de Robinho no primeiro minuto, a Costa do Marfim assumiu o controle até os 20 iniciais. A partir daí, cresceu o Brasil. O gol de Luís Fabiano (1 a 0) veio como consequência. Júlio César fez apenas uma defesa em chute Eboue. Já na fase final, o segundo gol de Luís Fabiano logo aos seis minutos desmontou a tática de Sven-Göran Eriksson. O Brasil soltou-se, fazendo valer seu melhor toque e habilidade, com Robinho, Kaká e Luís Fabiano. Daí o terceiro gol ter vindo de forma natural, com Elano aproveitando cruzamento de Kaká. O gol de Drogba e a expulsão de Kaká não alteraram a história do jogo. Bela vitória brasileira (3 a 1), com a graça de Deus, mas não com a mão Dele.
Outra Copa
O Fortaleza entra em campo hoje, às 19 horas, no Machadão, em Natal, para enfrentar o América em jogo pela Copa do Nordeste. Tenta redimir-se do insucesso no jogo passado, quando em pleno Castelão, foi derrotado pelo CSA de Alagoas. Oportunidade para Guto mostrar que não se abateu pela perda do pênalti que poderia ter dado pelo menos o empate ao Leão diante dos alagoanos. Na Copa do Nordeste o Fortaleza precisa melhorar sua posição.
Observações
O melhor foi Luís Fabiano. Eleito também pelo site da Fifa. /// A mão de Deus jamais deverá ser invocada quando em lance irregular. /// Gostei do crescimento de kaká. Lamentei sua expulsão que considerei injusta. /// Também observei subida de produção de Elano. Quer no combate, quer na participação de jogadas na frente, ele foi muito bem. /// Muito abaixo do esperado o desempenho da dupla de ataque da Costa do Marfim: Dogba e Kalou. Pela experiência dos dois que atuam no Chelsea da Inglaterra, deles se esperava muito mais. /// Recado: contra a Coreia do Norte e contra a Costa do Marfim, a defesa brasileira tomou gols por pura falta de atenção. O de Drogba então...
Ficou a saudade
Terminou. Sérgio Alves encerrou com estilo a sua vitoriosa carreira de jogador profissional de futebol. Em cada coração alvinegro, uma saudade. Foram gols que permanecerão indeléveis nos arquivos e na memória dos que o acompanharam, desde os tempos do Central de Caruaru, em Pernambuco, até se transformar, anos depois, num dos maiores ídolos da história do Ceará Sporting Clube. Agora Sérgio vislumbra outros horizontes. Que seja feliz nos novos desafios. Valeu, Sérgio.