Matéria-790016

Ceará segue firme

Ganhou quem quis mais. Seria injusto o placar se não fosse triunfo alvinegro cearense. O Vozão dominou do começo ao fim. Encurralou o Vitória de tal forma que somente em dois momentos os baianos deram sinal de vida no ataque. No mais, o sofrimento da espera pelo gol do Ceará. PC Gusmão viu quebrada a sua proposta, quando Diogo contundiu-se e no mesmo momento a expulsão de Heleno. Na fase final, as substituições foram corretas na intenção, mas pouco mudaram na prática. Eric Flores e Eusébio bem que tentaram, mas esbarram na retranca adversária. No Vitória, as substituições mudaram as caras, não o modelo. Entraram Jackson, Neto e Schwenck. Mas o time permaneceu todo atrás, feio. Nem de longe lembrou ser um time finalista da Copa do Brasil. Sofrida, mas merecida vitória do Ceará, que segue firme na Série A.

Goleador

Washington esperou. E como esperou. Goleador nato é assim: acredita até quando a maioria não mais acredita. Nos acréscimos, a bola de Misael. Belíssima jogada do ponta, que deixou atônita a marcação adversária justo no último minuto do jogo. O cruzamento na medida: gol de Washington. Mérito dividido: 50% para o autor do gol; 50% para quem serviu. Washington, no meia da retranca baiana, fez o que lhe foi possível. Bastou um vacilo do adversário: gol de Washington.

Observações

Geraldo num dia de pouca inspiração. /// Oziel não manteve o ritmo de Diogo, mas não comprometeu. /// Heleno tem de rever sua postura: expulsões demais. /// O objetivo de PC ao colocar Eusébio foi correto: como estava difícil furar o bloqueio do Vitória, Eusébio era opção em tiros de média e longa distância. Não houve tempo para Eusébio entrar mais no ritmo. /// Júnior Pipoca ficou tão isolado na frente que acabou irritado pela própria situação vivida pelo Vitória. Erro grave: descontou em Heleno que nada tinha a ver com isso. Bobo Heleno, que revidou. Expulsos justamente. /// Só em dois momentos o Vitória teve razoável chance de gol: uma com Elkeson e outra com Uellinton. Uma decepção.

Fumaça Honorário

Os cearenses, mormente os amantes da aviação, estão orgulhosos e felizes com a homenagem prestada ao piloto Waldonys, que recebeu na Academia da Força Aérea em São Paulo o título de membro Honorário da Esquadrilha da Fumaça. Na história da "Fumaça", de 1952 até hoje, foram outorgados apenas 44 títulos assim. Merecida comenda ao nosso notável ás.

É preciso reagir

O empate do Icasa com o América/RN no Romeirão teve a sensação de nova derrota. Desta vez, a produção deixou a desejar, máxime por não saber sequer manter o placar por dois gols de diferença que estabeleceu aos 21 minutos do segundo tempo. Três jogos (duas derrotas e um empate) sem ganhar geram apreensão. Agora vai a Recife enfrentar o Sport, que foi goleado pelo Asa por 4 a 1. O Sport faz pífia campanha. Desespero de ambos.

Alô Aracati!

Fui a Aracati. Revi meu amigo Juciê Cunha que conheci em 1970 em Juazeiro do Norte. Juciê, pai dos competentes Antero Neto e Juciê Cunha Filho, é hoje o dono da audiência em Aracati pela Canoa FM, onde dei entrevista ao Bilau, pai do ótimo locutor Kaio Cézar. Agradeço ao Juciê, Antero Neto, Robson Assunção, Tom Bahia, Paulo Nunes e Ivan Silvério os mimos e gentilezas. Almoço impecável no Sítio Cumbe, do Xavier. Amanhã, conto mais.

Recordando

Década de 90. Bem ao centro, o então prefeito Juracy Magalhães à frente de uma comitiva que examinava os trabalhos de reforma do Estádio Presidente Vargas. No canto direito, Gilvan Dias, na época administrador do PV. De calça azul e camisa com listas verticais o vereador Narcílio Andrade. Detalhes: Juracy morreu em janeiro de 2009. Gilvan morreu faz alguns anos. (Colaboração de Jurandy Neves).