Paz nos estádios
Hoje, véspera de Natal, uma reflexão sobre a paz. Uma palavra simples que significa muito. Todos queremos a paz, mas sem Cristo paz não haverá. Jesus é claro: "Eu vos deixo a paz, dou-vos a minha paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o mundo. Não se perturbe o vosso coração, nem se amedronte (João, 14,27). O Castelão em paz. Impossível? Possível, sim. No "Queremos Deus", multidão em ordem, serena, em oração. Na visita do Papa João Paulo II, Castelão lotado, em paz. Já no futebol o medo, a confusão. Transformaram o futebol numa guerra. O Estádio Couto Pereira, em Curitiba, foi cenário recente de uma batalha campal. Violência, ódio, agressões. O homem sem Deus age assim. Resta esperar que a mensagem de Natal chegue aos corações. Pode ser que algum dia a paz volte aos estádios.
Retorno
O atacante Vavá está de volta ao noticiário esportivo. Quem primeiro me falou do potencial de Vavá foi Dacildo Mourão. Depois, tive a oportunidade de vê-lo em ação. No Ceará, alcançou seu melhor momento. Imaginei que ele logo alçaria voo mais elevado. Mas Vavá teve interrompida a sua carreira em razão de desentendimento entre os empresários que cuidavam dos interesses do atleta. Agora Vavá está de volta. Queira Deus que desta vez para definitivamente dar certo.
Eldorado
No futebol a lei da procura e da oferta funciona como em qualquer outro segmento. Dizem que ao fim dos certames estaduais o número de jogadores em disponibilidade barateará o valor das transações. Mas há o risco de o clube aguardar até lá e passar batido. Tenho observado que a praça local está perdendo a concorrência até para cidades do interior paulista. Isso não é bom. Entretanto, é preciso que a cidade de Fortaleza se reserve diante das especulações que passam a falsa ideia de que aqui é um eldorado, quando na verdade não é. Não há dinheiro sobrando nos cofres. As limitações são visíveis. De certa forma, isso preocupa, máxime aos que terão de encarar vários tipos de competição.
O destino de um atleta
Estão anunciado por aí que o atacante Sérgio Alves encerrará sua carreira de jogador profissional após o Campeonato Cearense de 2010. Mas não foi isso que dele certa feita ouvi. Sérgio Alves admitiu que, enquanto sua condição física permitir, continuará jogando profissionalmente, não importando a idade. Só ele decidirá a hora de pendurar as chuteiras.
Observações
O jornalista Neno Cavalcante, se já era fã da jogadora Marta, eleita a melhor do mundo pela quarta vez consecutiva, mais admirador ficou após ouvir dela a frase: "Estou emocionada. No dia em que não mais me emocionar, não terá sentido jogar futebol". /// Leandro Serpa, novo presidente da Ceaf, aperta o cerco. Quer os árbitros distantes da sede da Federação Cearense de Futebol. Evitará assim possíveis boatos que possam surgir a partir daí.
Mensagem
Do leitor Antonio Bosco de Paulo (antoniobosco@hotmail.com.br: "Desde 2007 o atacante Cleiton, como se costuma dizer, só tem arranco no Fortaleza. Naquele ano (2007) fez 8 gols no estadual, 1 na Copa do Brasil e 5 no Brasileirão, totalizando 14 gols. Em 2008 marcou apenas 1 gol no Estadual e o mesmo aconteceu em 2009. Espera-se que em 2010 ele, se aproveitado, possa ter um melhor desempenho no ataque tricolor". Recado dado.
Recordando
Num treino do Fortaleza, o zagueiro Baldochi (E) aprimora a parte física ao lado de Lucinho (Lúcio Flávio de Figueiredo Cruz), notável meia que encantou o futebol cearense. Baldochi foi zagueiro reserva da Seleção Brasileira tri mundial no México em 1970. Jogou no Palmeiras, Corinthians e Fortaleza, onde encerrou a carreira em 1977. (Colaboração de Elcias Ferreira).