Reapresentação tricolor
O Fortaleza recomeça hoje as suas atividades. Ainda atônito pelas seguidas turbulências, o Leão terá de superar problemas internos e externos, visando a reencontrar o caminho do sucesso. Remanescentes dos delicados momentos vividos este ano terão missão significativa: primeiro, o compromisso individual; segundo, a resposta coletiva. Dos que aí estão, alguns conseguiram se salvar do repúdio público. Posso dizer que se saíram bem Douglas, Eusébio, Gilmak, Bismarck e Marlon, embora este tenha sido pouco aproveitado. Até hoje não entendi como permitiram que Adailton e Bambam deixassem o Pici, justo os que vinham plenos de entusiasmo após bela campanha na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Reapresentação cheia de incertezas e de expectativa. Mas não duvidem do que o Leão será capaz de fazer. E de surpreender.
Discreta missão
O ex-jogador Cleisson recebe hoje para início de trabalho os jogadores do Fortaleza. Se Cleisson quisesse e não tivesse perdido a alegria de jogar, certamente ainda poderia fazer, como atleta, parte do elenco. Mas optou por iniciar a nova função de treinador, orientando nas bases os mais jovens. Feliz o que tiver por técnico um ser humano como Cleisson, homem de excelente formação profissional, moral e religiosa. De forma discreta ele vai chegando. E merece.
Após o Natal
O técnico PC Gusmão tem sido discreto nas manifestações, o que é de seu feitio, máxime quando o assunto é contratação de jogador. Após o Natal, o alvinegro apertará a cobrança para colocar o time no ponto, visando ao Campeonato Cearenses. Algumas pendências ainda existem, mas contornáveis. Sem Geraldo e sem Mota, o alvinegro está carentes de substitutos à altura desses dois profissionais, principalmente no que diz respeito ao jogador de meia-cancha. A pressa pode ser inimiga da perfeição, mas, no caso do Ceará, a pressa será uma necessidade, pois a bola começará a rolar para valer já no dia 09 de janeiro de 2010, diante do Horizonte, time que vem treinando há bastante tempo.
Estádio Carlos de Alencar Pinto
Com Reformas no PV e Castelão, fica o Ceará na expectativa do palco de seus jogos. É hora de os alvinegros, agora na Série A, ousarem mais. O ABC de Natal construiu o Fraqueirão e o utilizou até na Série B contra o poderoso Corinthians. O "Vovozão", se ampliado e modernizado, será solução para problema de praça do Ceará.
Caixa de entrada
Do leitoR Mílton (miltonsampaio@yahoo.com.br): "Nas entrevistas Angelim mostra-se um profissional sério, preocupado com o time, com o coletivo. Talvez seja esse o motivo pelo qual nunca chegou à Seleção Brasileira, que é um antro de narcisistas". /// De José Everardo Araújo de Sousa (everardo1@ufc.br): "Se todo torcedor tivesse o comportamento que tem a torcida do meu Ferrão, não seriam vistos atos de selvageria. Parabéns".
Show ao despertar
Mais uma vez a TV Diário mostrou a razão do crescimento de sua audiência. Ontem, cedo da manhã, Jussiê Cunha e Kaio Cezar entrevistavam ao vivo os participantes da XVIII Corrida de Rua Unifor. Com exclusividade o Canal 22 transmitiu a prova que terminou com vitórias dos maranhenses Adelson Alves de Sousa e Larissa do Nascimento Sousa. O comentarista, prof. Wilson Couto, deu um baile de conhecimento. Viver a comunidade é isso.
Recordando
1967. A partir da esquerda Amaro Ferro, Adeildo (em pé) e Zito Ferreira. Nesse ano o Ceará não foi bem na competição. Também jogaram pelo alvinegro no período o saudoso Mozart Gomes (Mozarzinho) e Babá, que fora tricampeão carioca pelo Flamengo em 1953/54/55. Nunca mais soube notícias desses três ex-jogadores do Ceará. (Acervo do colaborador Elcias Ferreira).