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Cabine e tablado de madeira

PV, 1957, duas cabines de rádio. Uma da Ceará Rádio Clube; outra da Rádio Iracema. Cabines de madeira, mas muito boas nas condições da época. Castelão,2013, tablado de maneira como local das emissoras de rádio. Péssimas condições. Daí o protesto geral da crônica. Com razão. Mas vejo solução para o problema. O secretário Ferruccio Feitosa pode resolver. Há cabines, sim. Não sei a razão por que não foram liberadas para as emissoras de rádio locais. No Castelão antigo, havia cabine de sobra, inclusive com ar condicionado. No Castelão atual, modernizado, há também. Prefiro acreditar que Ferruccio resolverá a questão. Se assim não for, entenderei como retrocesso.

Excepcional

Somente em jogos internacionais, com a presença de elevado número de cronistas de vários países, admite-se excepcionalmente acomodação num tablado. Em Copas do Mundo é assim. Mas em competições nacionais, regionais ou locais, não sendo decisão, não tem cabimento deixar sem cabine as emissoras de rádio.

Apelo

Horizonte e Icasa fazem hoje o jogo mais importante da rodada. O Galo vem de quatro vitórias seguidas. O Icasa, se vencer, chegará a 14 pontos e entrará de vez na briga. Horizonte, com o veterano Jefferson no gol e gente jovem como Reginaldo Júnior no ataque, leva grande vantagem sobre os concorrentes: fará mais três jogos em casa.

História

Modéstia à parte, conheço todos os estádios importantes do Brasil. Se não mudaram com as reformas, todos tinham e ainda devem ter cabines para as emissoras locais. No Maracanã, Morumbi, Mineirão, Olímpico, Beira-Rio, Fonte Nova... havia cabines de rádio em número suficiente para as emissoras locais e mais algumas para emissoras de outros estados. Em grandes clássicos, acomodavam num setor especial narradores e comentaristas visitantes. Havia preocupação de receber bem. Espero que essa filosofia não seja preterida no Castelão porque sensata, coerente.

Solto e confiante

Rafinha deu explicações sobre a grande chance de gol que perdeu, perdendo também com ela a oportunidade de entrar para a história do Castelão. Tudo bem. Página virada. Agora o que dele a torcida espera é um Rafinha mais solto e confiante. Pelo que sabe e pode jogar, ele não é jogador para ficar no banco. Basta aplicação, cara.

Depoimento

Fiquei comovido com a situação por que passa Magno Alves. Ele sofre, mais que todos, as consequências do jejum de gols. A tristeza estava estampada, mais que em seu semblante, nas expressões e palavras que usava para traduzir o seu sentimento interior. Se a torcida tiver um pouco mais de paciência, ele superará as adversidades.

Recordando. Estádio Presidente Vargas, em 1941. Já havia cabines de rádio na parte mais alta da arquibancada. Em 1947, quando eu estive no PV pela primeira vez, havia apenas duas cabines de madeira. Uma terceira foi construída depois.

´´Este jogo em Recife será uma segunda oportunidade para a rever e melhorar o que a gente fez diante do Sport no domingo passado. Teremos de ter mais atenção".

Jailson
Atacante do Fortaleza