Situações diferentes
Há quem imagine que só se caracteriza a condição de trabalho do cronista esportivo no estádio se ele estiver escalado pelo órgão de comunicação ao qual está vinculado. Se assim não for, terá o mesmo tratamento dado ao torcedor comum. Portanto, deveria pagar ingresso. Não confundam coisas parecidas. O cronista vai aos jogos para analisá-los e debatê-los nos programas e não necessariamente durante a transmissão. Mesmo quando não escalado, o cronista tem de buscar nos campos de futebol a matéria-prima de seu ofício. Não estará ali a passeio. O torcedor escolhe o jogo de sua preferência. O cronista tem de ver todos os jogos, se quiser ficar bem informado.
Nova realidade
O relacionamento da crônica com o novo modelo de gestão da Arena Castelão requer com urgência um encontro entre os interessados. Os novos gestores precisam conhecer como historicamente foi estabelecido o critério de ingresso e controle dos profissionais de imprensa nas praças esportivas. Recíproco respeito, pois.
Interesses
Na época da Fadec, que administrava o Castelão, sempre houve cordial convivência entre a crônica esportiva e os dirigentes do órgão. Agora, com a iniciativa privada, não sei ainda como será o relacionamento daí decorrente. A Apcdec, como legítima representante da classe, certamente provocará o necessário encontro.
Cobrança
Dirigentes e torcedores cobram do cronista esportivo informações corretas, detalhadas, análises coerentes, fundamentadas. Como poderá fazer isso se não acompanhar os jogos e não tiver contato com os que fazem o espetáculo? Ora, desempenho de alto nível só será possível se o profissional da comunicação marcar presença nos estádios, ainda que não escalado. Uma coisa é ir ao estádio para se divertir; outra, bem diferente, é ter de ver até jogos indesejáveis. No primeiro caso, puro laser; no segundo caso, obrigação, trabalho, ofício.
Treinadores
Edmundo Silveira, presidente do Sintrefuce, alcança um de seus grandes objetivos: realiza hoje a partir de 8 horas o 1º Encontro de Treinadores de Futebol do Norte e Nordeste (Av. Leste Oeste, 168). Presença de nomes de expressão: Mauro Carmélio, Gony Arruda, Dimas Filgueiras, Lula Pereira, Agenor (Sindgel), Valmir (UGT), Mário Léo...
Recorde
Romário é detentor de um recorde que dificilmente será quebrado. Em 2005, Ele, com 39 anos e 11 meses de idade (a um mês de completar 40 anos), foi artilheiro do Campeonato Brasileiro Séria A. Marcou 21 gols. Hoje em dia, até mesmo os mais jovens sabem que o atleta, ao completar 30 anos de idade, já é olhado de uma forma diferente. Logo...
´´Assegurei ao Osmar Baquit que vou colaborar com o Fortaleza, apesar de eu ainda sentir o desgaste e as ingratidões decorrentes do meu período que teve um desfecho traumático".
Renan Vieira
O presidente do tetra tricolor
Recordando. 1978. Estádio Castelão. Aparece apenas parte da arquibancada da época. Aí o garoto Glauber Sousa e Silva, na época em que tinha cinco anos de idade. Domingo próximo, Glauber, que agora é locutor e operador de som da Rádio Tamoio, completará 39 anos de idade. Ele vibrou com a conclusão do Castelão.