Chances maiores
Há muito a Série B não apresentava tanta oportunidade aos que sonham com a Série A nacional. Motivo simples: nenhum dos chamados times grandes do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul está nessa disputa. Quando um deles participa da Série B, tem-se como certa uma vaga a menos para os times médios e pequenos. Explico: a história há mostrado que os grandes times brasileiros só passam um ano na Série B. Logo no ano seguinte retornam à elite. Foi assim com Grêmio, Corinthians, Palmeiras, Vasco, Botafogo, Fluminense e Atlético/MG. Portanto, há quatro vagas abertas para os times médios e não três como nos anos anteriores. Chances maiores, pois.
A caminho
Os reforços que o Fortaleza contratou agora, Fabrício e Jackson, são a demonstração de que a diretoria não se acomodou, embora o time esteja na vice-liderança do grupo. Ainda há muitos desafios e a intenção é ampliar a margem de segurança com pontuação cada vez maior. A lição dos anos anteriores foi bem assimilada.
Olimpíada
Hoje, em Londres, às 13 horas, começa a fase eliminatória do futebol feminino (quartas-de-final): Brasil x Japão. Em olimpíadas, enfrentaram-se somente uma vez: 1996, em Atlanta/EUA, deu Brasil 2 x 0. Na atual Olimpíada, o Brasil tem duas vitórias e uma derrota; Japão, uma vitória e dois empates. (Dados de Airton Fontenele).
O Vozão na vez
No início do ano, as esperanças de o Ceará voltar á elite nacional eram explícitas. A conquista do título estadual reforçou a ideia. Entretanto, na medida em que a Série B avançou, o Ceará não acompanhou o ritmo. A maioria dos jogadores indicados por PC Gusmão ainda não rendeu o que o técnico esperava. É visível a inquietação em Porangabuçu. As declarações dos jogadores e a do próprio treinador estão a indicar incertezas. Somente será possível recuperar a confiança total, se o time encaixar no mínimo três vitórias consecutivas.
Recordando
2001. Faz 11 anos que esta foto foi batida. Cobertura do Campeonato do Nordeste pelo Sistema Verdes Mares. A partir da esquerda: Paulo César Norões, Aline Bordalo (hoje repórter da Band em São Paulo), Victor Hannover e o então comentarista Ribamar Bezerra. Apenas Ribamar não mais atua na mídia. Empresário, ele preferiu dedicar-se às suas empresas.
O Paredão
Adilson é profissional exemplar. Sem reclamar, ficou no banco quando o mandaram para lá. E sem reclamar ficou até quando nem no banco foi. De repente, chamado a jogar, superou a falta de ritmo. Foi na experiência. E teve bela atuação com defesas monumentais. Ao contrário do que alguns dizem, não foi culpado pelo gol que tomou do Boa. Valeu, Paredão!
Time barato
O técnico do Boa, Sidney Moraes, declarou que a folha de seu time está em torno de R$ 150 mil. Mesmo com despesa tão reduzida, o Boa está na 12ª colocação, com 18 pontos ganhos. Lá estão dois jogadores que já atuaram no futebol cearense: Jajá e Vanger. Muitos times investiram o triplo, mas estão bem atrás dessa equipe do interior de Minas.
"Disse no começo do ano que a conquista do título estadual seria importante, mas a prioridade do Fortaleza seria sair da incômoda Série C. Isso me parece agora bem viável".
Jorge Mota
Dirigente do Fortaleza