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Primeiro finalista

Fortaleza quase lá. Horizonte distante. A má apresentação do Galo reduziu demais as esperanças existentes no vizinho município. A diferença de gols a favor do Leão o deixa tão confortável que poucos acreditam numa reação do Horizonte. Ouvi declarações de Jefferson, Wanger e Cassaco. Dizem da disposição para a luta e que nada está definido. É verdade. Mas a goleada aplicada pelo Fortaleza minimizou tanto a chance do Horizonte que este está sendo dado como eliminado mesmo antes de entrar em campo. Essa postura de parte da crônica também é inconcebível.

Gols. Nunca o Horizonte precisou de tantos gols como agora. André Cassaco é a referência na artilharia . No jogo anterior, em virtude da queda de produção de toda a equipe, ele desabou junto. Mas para hoje mantém a esperança de a equipe reencontrar o melhor futebol.

Respeito

Analisei bem a conduta e as entrevistas de membros da comissão técnica e de jogadores do Fortaleza. Longe do "já ganhou" da torcida e de parte da crônica, os tricolores encaram com responsabilidade e respeito o Horizonte. E assim deve ser mesmo.

Substituições

Não vejo problemas no Fortaleza com a entrada de Lucas e Rômulo. Altera um pouco a maneira de jogar (Jailson se mexe mais), mas nada que comprometa a o bom futebol tricolor, apesar das características diferentes de substitutos e substituídos.

"Ir para o Ceará, como estão dizendo, seria bom. Se tiver de acontecer, ótimo. Mas não fui comunicado de nada ainda".
Vanger
Atacante do Horizonte

Outro finalista

Amanhã, o favorito Ceará tentará a confirmação de sua presença em mais uma decisão de campeonato. A vantagem do alvinegro sobre o Tigre também é muito significativa. Pode até perder por 2 x 0. Este ano, o Ceará ganhou os três jogos diante do Tiradentes.

Outro finalista II

A declaração do técnico Tigre, Filinto Holanda, é de quem não jogou a toalha. A despeito dos seguidos insucessos do Tiradentes diante do Ceará, ele entende que cada jogo tem sua própria história, desvinculada do que antes aconteceu.

Consequência

Até certo ponto, concordo com Filinto. Cada jogo tem sua história. Mas nem sempre desvinculada. No caso do mata-mata, as consequências do primeiro jogo têm influência grande na partida de volta. Obriga o perdedor do primeiro jogo a se expor mais.

Situação

Como o Tiradentes precisa vencer, terá de abrir a guarda. Isso pode facilitar a tarefa do Ceará, que tem Rogerinho em grande fase, Apodi inalcançável e Felipe Azevedo artilheiro nato. Ao Ceará caberá administrar a ótima vantagem. Está com a mão na vaga.

Recordando. Década de 1990. Diretores do Fortaleza. A partir da esquerda: Nestor Falcão, Edmar Pinto, Nilton Cavalcante e Ney Rebouças. Na época, o Fortaleza montou um time excepcional que tinha Wescley, Luizinho das Arábias e Júlio César (famoso Uri Gueller) que veio do Flamengo). Nestor e Ney já morreram e deixaram muita saudade.