Futebol espetáculo
A predominância do futebol do Rio e de São Paulo, mormente nas décadas 50/60, foi decorrência do genial toque de bola. Assim o Brasil foi bi mundial e o Santos de Pelé, idem. Um futebol espetáculo, encantador. Já o futebol europeu era somente mecânico, feio. Mas hoje o Barça é arte pura. Se está ou não no fim, ainda encanta pelo estilo e toque, apesar de eliminado da Super Liga e de dificuldade no certame espanhol. É um deleite vê-lo em ação. Se confirmado o declínio do Barça, perdendo estará o futebol espetáculo. Torço para que seja apenas transitória fase.
De montão. Gols como o de Ramires pelo Chelsea no Barcelona ou os geniais de Messi pelo time espanhol, o baixinho Clodoaldo fazia de montão nos áureos tempos. A propósito, Clodô está de volta, agora para o Horizonte. Sonhos de reviver seus tempos de glória. Sonhos...
Nível
O futebol cearense é arte, espetáculo ou trabalho mecânico? Tenho dificuldade para definir. Mas sei que está muito distante do futebol arte. Tem lampejos de arte, mas só em raros e isolados lances. Aqui, o último a praticar arte em elevado nível foi Clodoaldo.
Tapetão
Há momentos em que o nosso futebol está mais para tapetão que para práticas artísticas em campo. Nunca vi gostar tanto de tapetão. Basta anotar quantas disputas de título ainda pululam nas prateleiras dos tribunais.
"Importante para alcançar a melhor forma física é manter uma sequência de jogos. Eu tive boa sequência no Náutico".
Élton
Volante contratado pelo Fortaleza
No ataque
O Ceará necessariamente terá de buscar reforços para a linha de frente. Como Felipe Azevedo tomará outro rumo, o alvinegro ficará com Mota e Romário. Cota mínima, levando-se em conta problemas de contusões e cartões. Expectativa, pois.
Duas frentes
O Fortaleza encara o Horizonte e depois o Grêmio. No primeiro caso, administração da ampla vantagem. No segundo, duro desafio. Depois, a decisão do "estadual". Trabalhar em duas frentes requer cuidado com o desgaste. Saber dosar energia será fundamental.
Reforços I
Ceará e Fortaleza trazem as primeiras contratações para a disputa nacional. Não mais concentro atenções nos currículos. Opto por aguardar o desempenho de todos nos jogos oficiais. Mais do que por onde cada um passou, interessa o que cada um mostrará aqui.
Reforços II
Sei que o no futebol currículo tem significação apenas inicial. Em 2011, o Ceará trouxe dois pentacampeões mundiais pelo Brasil, Belletti e Edmilson. Resultado: Belletti pediu aposentadoria; Edmilson nem de longe lembrou seu tempo de penta.
Recordando. Rara foto do Madureira do Rio de Janeiro na década de 1970, quando de um amistoso no Romeirão em Juazeiro. Na época, era treinado por Vavá, centroavante bi mundial pelo Brasil (1958/1962). O primeiro à esquerda (em pé) é Russo, que foi campeão pelo Corinthians no histórico título paulista de 1977, quando quebrou jejum de 22 anos. (Acervo de Tarcísio Facundo).